VIVER COM UM IRMÃO PORTADOR DE
SÍNDROME DE DOWN – 13
De há uns largos tempos a esta parte vinha pensando
que o título
genérico desta saga estava errado
e além disso
não correspondia à verdade do texto e até
era estúpido. Mas a preguiça tem uma regra essencial:
não mexer uma palha e como se diz agora
não sair da “zona de conforto”, ou seja do “ninho”
que é onde se está bem, pelo menos eu. Mas o Frederico
não merecia que escrevesse que era difícil
viver com ele porque na realidade era bem
o contrário. Daí que fiz das fraquezas
forças e aqui vai o novo genérico renegando
o anterior. Espero que gostem.
Căsători
fericit (*)
Antunes Ferreira
É certo e sabido que um dia tem vinte e quatro horas e um mês tem
30 ou 31 ou mesmo 28, por vezes 29 dias, desde que estas medidas foram assentes
por documentos conhecidos. As primeiras foram criadas na Grécia clássica que
porém se terá inspirado no que era procedimento de uma das mais importantes
civilizações do mundo antigo – a
mesopotâmica. Já quanto ao calendário é o gregoriano promulgado pelo Papa Gregório XIII em 1583.
Nisto pensava o capitão jurista Armando Mascarenhas Saraiva Mendes enquanto
aguardava os resultados das últimas análises feitas a sua esposa arquitecta
Maria Rita e a ele próprio. Dê-se-lhe a palavra como é hábito
Corria o ano de 1979 e tanta coisa acontecera desde a última vez
que escrevia o meu diário. Sim, pois creio que ainda não tinha revelado que
tudo que vou contando consta das páginas de um que vou recheando de entradas
mais volumosas umas mais breves outras, todas datadas, mas não quotidianas.
Tantas e tão complexas e algumas tão complicadas e poucas revistas, escritas ao
correr da pena, ou melhor da Parker 51 oferta do meu pai quando eu entrara para
o primeiro ano do liceu no Valsassina.
Pensando bem a nível nacional e histórico o mais importante fora
indiscutivelmente o 25 de Abril de 1974. Dia inolvidável em que tivera o
privilégio, a sorte e a honra de participar como tenente miliciano/aluno a
Academia Militar. Até eu estou admirado quando escrevo isto; entrei para a
escola onde o meu pai se formou oficial correspondendo a um desejo dele que
nunca eu pensaria concretizar mas que realizei. Para isso concorreram três
determinantes: o meu casamento com a Maria Rita, óbvio, as conversas com o
coronel Marques Freitas e principalmente a minha decisão de honrar a memória do
meu progenitor tivesse ele sido o que fosse.
Academia Militar: Às armas!!!! |
Enquanto avançava no curso na Academia situada na Amadora ia prosseguindo também o Direito na Faculdade onde me vim a licenciar em 1976 no meio de uma grande confusão com passagens administrativas, assembleias-gerais de alunos, plenários, greves selvagens, partidos políticos, o mais assanhado dos quais era o MRPP do “grande camarada” Arnaldo Matos, futuros dirigentes partidários agressivos, carteiras partidas, saneamentos, eu sabia lá que mais. Concluí o curso de Administração Militar com a especialidade de Serviço de Justiça e estou colocado no Supremo Tribunal Militar como Promotor de Justiça.
Mas o que interessa para já é o nosso Frederico que completou os
20 anos encontrou a mulher dos seus encantos com quem sonha desde o tempo de
menino quando ambos andavam na João de Deus. Já pensam em casar. Acho bem pois embora
sejam ambos portadores da mesma síndrome são responsáveis, inteligentes,
saudáveis e não são só amigos pelo que se pode ver e, sobretudo sentir,
amam-se. Elena é romena-portuguesa pois já nasceu em Lisboa, os pais tinham
vindo para cá a fugir da tomada do poder pelos comunistas. É gentil e bonita e
até pasme-se já ganhou um concurso de miss Simpatia. Como sempre e mesmo antes
de dizer à mãe a sua intenção ele veio ter comigo e perguntou-me se eu achava
bem e se lhe dava a minha bênção.
Fiquei comovido, fiquei mesmo muito comovido. Chegaram-me as
lágrimas… mas contive-me. Nem precisei dizer-lhe que ia conversar com o meu
travesseiro e no dia seguinte…, nada disso, respondi-lhe logo: “Se é a tua vontade e a da Elena não pensem
muito pois há um ditado…” e ele, com uma gargalhada interrompeu-me: “Quem pensa não casa, e quem casa não pensa,
mas no nosso caso quem casa deve pensar… pouco!” Caímos na galhofa de tal
maneira e tais decibéis que o tio Jaime que nesse dia jantava lá na minha casa
(a tia Elsa estava, adivinhem onde… na maternidade à espera do quinto rebento,
aquilo era pior do que uma máquina de encher chouriços, salvo seja…) veio saber
onde era o incêndio por mor da sirene.
E dois meses depois foi o enlace que decorreu excelentemente, a
Maria Rita e eu fomos os padrinhos do mano, o padrasto e a mãe da Elena e o copo de água foi uma festa, uma reunião
das duas famílias e alguns amigos que deu lá para as tantas. Finalmente as águas
tinham acalmado ou, pelo menos, os ventos pareciam ter amainado. E bom era pois
já bastava de contrariedades e de marés baixas. Na verdade, a Maria Rita e eu
andávamos desde o princípio do matrimónio muito preocupados que pouco a pouco
se foi transformando em muitíssimo. Ela não conseguia engravidar.
As cegonhas também fazem greve? |
Bem tentávamos. Os nossos, desde as mães até aos tios, as avós, os
avôs, o Olegário, o David, a Margarida, o Paulo, a Miquelina a Odete, o próprio
Marques Freitas que já fora promovido a brigadeiro, todos nos diziam para
termos calma, que éramos novos, tínhamos todo o tempo do mundo, um filho não se
faz ao virar da esquina, era “falta de pontaria”, as cegonhas também têm o
direito à greve e os putos eram uns brincalhões e perdiam-se... e e outras brincadeiras mas a realidade nua e crua é engravidar
zero. Decidimos começar a fazer diligências médicas para pôr termo à
expectativa cada vez mais frustrada e frustrante que dia a dia se ia
transformando em pesadelo.
Já não sei quantos consultórios conhecemos, em quantos
laboratórios entrámos, através de
quantos aparelhos fomos observados, micro e macro, bombardeados de ondas as
mais diversas, aqui, lá fora onde alguém nos indicava li é que é, fazem milagres, um casal nosso amigo já desiludido
deslocou-se lá e foi tiro e queda: um par de gémeos! Experimentem. Experimentámos.
Nada. Até Fomos a bruxas e curandeiros com mezinhas milagrosas, santas com
relíquias, voámos ao Brasil para fazer oferendas ao Orixá mais famoso a Rainha
dos Mares Iemanjá, mas tudo em vão.
Dinheiro era coisa que não nos faltava, mas dinheiro não compra
felicidade. E essa sim, essa faltava-nos. Essa não se avia na farmácia. De
volta, na primeira classe do Jumbo da TAP vínhamos ouvindo o Martinho da Vila
interpretando “A Felicidade” do Vinícius e do Jobim:
Martinho da Vila |
“Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor…
Felicidade sim
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor…
Tristeza não tem fim
Felicidade sim…”
Esta era a última
diligência médica que faríamos. Já munidos dos resultados uma vez mais
negativos decidimos apenas nó dois sem
recurso a mais opiniões: íamos adoptar uma criança. E o primeiro a conhecer essa
decisão seria o Frederico.
___________
(*) Romeno:
Casar
e ser
feliz
(Continua)
Agora estou ainda mais curioso para saber o que se vai passar com o Frederico.
ResponderEliminarE nem preciso de te dizer que, cada vez que leio mais um capítulo, fico com um nó na garganta.
Grande abraço para ti, beijos para a Raquel.
Meu caro João Pedramigo
EliminarO nosso Frederico ainda tem muito para nos oferecer. Cada dia que passa desvenda um novo segredo que tem guardado e que ate a mim causa espanto. Já nem sou eu quem escrevo - são as minhas teclas. Não sou quem as comando, são elas que mandam em mim. Oxalá a saga continue a agradar-te e vá desatando esse nó.
Triqjs e um abração deste teu amigo
Henrique, o Leãozão
Estou a gostar especialmente desta parte da história. Sou uma romântica incurável... :)
ResponderEliminarE Parabéns, Henrique, neste mês de setembro.
Minha querida Luisinhamiga
EliminarQuando tu estás a gostar desta estória e em particular desta parte nem sabes o prazer que me dás. Dizes que és uma romântica incurável... Creio que sabes que sou absolutamente o contrário, só que consigo deixar a malta com a lágrimazita ao canto do olho... Malandrice...
Parabéns antes do dia 20? Corre por aí que dá azar... :-))))) Mesmo assim muitíssimo obrigadérrimo deste teu amigo ancião
Henrique, o Leãozão
Então não, Henrique... É que num comentário que deixou no meu blogue dizia que era dia 2... Falhou o 0. :)
EliminarMinha querida Luisinhamiga
ResponderEliminarO culpado foi o teclado :-)))))))
Qjs
Henrique, o Leãozão
Frederico, um especial muito especial, com um irmão que, se foi tornando um pairmão, presente e cuidadoso. Gostei :-)
ResponderEliminarMinha querida Nonamamiga
EliminarUm comentário bem a meu gosto: curto e sintético mas belíssimo. Muito obrigado.
Muitos qjs deste teu amigo e admirador
Henrique, o Leãozão
De casamentos gosto eu e muito!
ResponderEliminarPois HenriquAmigo,
cá vim ler-te uma vez mais, e mais uma vez abalo daqui maravilhada. As tuas crónicas têm paixão, essa paixão que se nota em cada palavra que escreves.
Que o Frederico e a Elena sejam muito felizes.
Sendo eles personagens de ficção, poderiam muito bem ser de carne e osso...
Um abraço e os sinceros parabéns pelas palavras que correm da tua pena/ teu teclado. O que vai dar ao mesmo.
Um abraço duplo e um beijo de igual medida.
Minha querida Janitamiga
ResponderEliminarDe comentários como o teu gosto eu e muito!
Podes crer minha querida que o teu comentário é para mim um bálsamo que me cura as feridas do dia a dia que uma vida madrasta vai causando a torto e direito em sinuosidades que abanam o individuo mais forte e mais seguro.
Por isso bem hajas pelo alento que me dás assim ajudando-me a escrever tão bem quanto posso e sei; costuma dizer-se nas redacções dos jornais que quem os escreve foi vacinado com uma pena de pato molhada em tinta de impressão. Expressão bonita que diz bem dessa paixão pela escrita que sublinhas e que me deixa muito feliz. Por isso e apenas um muito obrigado.
Um milhão de qjs ao mesmo tempo que a Raquel (que se vai equilibrando, mas ainda segue tente-não-caias) te manda bjs do teu muito amigo e ainda a rir do que muito bem sabes... :-)))
Henrique, o Leãozão
Esta note, aí no Dragãoe hoube mosquitos por cordas... Já nãoe bastabam os imeiles, agora foi o Conceiçãoe prá rua!!!!
Texto muito bom e informativo!
ResponderEliminarBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram
Minha querida Isyamiga
ResponderEliminarNão preciso de deitar foguetes para te dizer que estou muito contente com a tua primeira vinda aqui à Travessa que a partir de agora passa a ser também tua.e agradeço as tuas palavras. Volta quando te apetecer.
Muitos qjs deste teu novo amigo e admirador do teu inédito blogue
Henrique, o Leãozão
Caro Henrique amigo, Claro que o Frederico, apesar de mongolóide, tinha direito a casar e "quando nasce um sapo, nasce logo uma sapa", ele lá encontrou a sua romena para amar. Bem portanto, também bem é todo o envolvimento da história, como o caso da infertilidade, mais comum do que se pensa. Tudo dá para reflectir, mesmo. Tanto mais a situação e o enfoque do tempo do PREC.
ResponderEliminarAbraço de amizade e consideração.
Meu caro Danielamigo
EliminarSe queres a minha franca opinião não gostei mesmo nada dessa estranha afirmação do sapo e da sapa que não tem nada que ver com o Frederico e a Elena. Foi de uma infelicidade tremenda o que escreveste. Lamento dizer-te assim, mas creio que sabes que sou frontal e quando acho que devo dizer bem - digo bem; pelo contrário quando entendo que tenho de dizer mal - não estou com paninhos quentes, digo mesmo mal. Ponto.
A infertilidade é uma tragédia para quem quer ter filhos. Para os se não se importam de os não ter também não se preocupam com ela. Mas também não entendo o que ela tem a ver como PREC. Enfim, parece-me que quando escreveste não estavas num bom dia. E há-os assim... Para o próximo sairá melhor.
Um abração deste teu amigo
Henrique, o Leãozão
Um bom relato duma boa história.
ResponderEliminarTodo o mundo tem direito a ser feliz e não será o síndrome de "qualquer coisa" que pode impedir tal.
O Amor é sentimento universal.
Abraço
SOL
Meu caro Solamigo
EliminarQuero que saibas que muito folgo em ver-te por cá ler um comentário teu. De resto com o qual concordo plenamente. Porém por vezes há amores desgraçados. Bem dizia o nosso grande Camões Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruto,
Naquele engano da alma, ledo e cego,
Que a fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuto,
Aos montes ensinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.
De qualquer maneira também acho que o Amor é sentimento universal. Mesmo num simples comentário Solamigo continuas poeta...
Um abração deste teu amigo e admirador
Henrique, o Leãozão
Para sermos felizes não precisamos de casar e ter criancinhas!!!
ResponderEliminarNeste caso, a tristeza teve fim e o Frederico é feliz ⛅
Minha querida Teresinhamiga
EliminarMuito bem, estou plenamente de acordo no que concerne ao Frederico. Já quanto ao Armando o caso fia mais fino; quando um casal quer ter filhos, quer perpetuar a sua união quer deixar o nome para o futuro a infertilidade é igual a infelicidade. Tenho casos na minha família assim e só adopções ajudaram a ultrapassá-los.
kleine Käse
Henrique, o Leãozão
NUNCA quis casar e ter filhos.
ResponderEliminarA felicidade é para mim a absoluta liberdade.
Os que pensam doutra maneira, têm a liberdade de o fazer.
A burguesia SEMPRE gostou de perpetuar o seu nome, embora fosse melhor que não o fizesse.
Minha querida Teresinhamiga
ResponderEliminarPois nós já comemorámos as bodas de ouro e agora vamos a caminho dos 55 anos de casados e temos três filhos quatro netos e uma neta, a caçula que já tem 18 anos e entra este ano na Faculdade na Ciência Política. São todos muito bons filhos e as noras são as filhas que não tivemos bem como os netos e a neta são também excelentes para nós são os melhores do Mundo. Sintetizando: somos muito felizes.
Todos os sábados almoçamos juntos à mesa chegamos a ser dezassete bicos e é muito interessante pois discute-se tudo do futebol à política da música ao teatro. Somos uma família das Esquerdas e eu neto penúltimo, o Vicente é bloquista e é só o melhor aluno de ISEG, com três 20, dois 19 e um 18 no primeiro ano. Está no segundo e vai pelo mesmo caminho.
Portanto tenho muito orgulho os meus descendentes não para perpetuar o nme mas sim porque são excelentes. Disse.
kleine Käse
Henrique, o Leãozão
Ah, já me esquecia: são quase todos leões; só a Raquel e o Rodrigo borram a pintura: são águias... No melhor pano cai a nódoa...
Continuo a gostar muito desta tua narrativa. O Frederico é o meu herói. Gostei que ele tivesse encontrado a mulher dos seus sonhos…
ResponderEliminarUma boa semana, meu Amigo.
Um beijo.
Minha querida Gracinhamiga II
ResponderEliminarCada vez estou mais encantado contigo pela tua constante presença, pelos teus comentários sempre tão gentis e agradáveis, pela tua eleição do Frederico e da mulher dos seus sonhos o que quer dizer que o que eu escrevi deve estar certo.
Por isso tudo mas sobretudo pela tua imensa Poesia tu também uma das minhas mulheres dos meus sonhos pis não posso deixar de parte a minha Raquel....
Uma boa semana também para ti
Um bilião de qjs deste teu amigo e amante (em sonhos...) e admirador
Henrique, o Leãozão
Henrique,quero te agradecer pela tao emocionante elinda leitura proporcionada ! Ta lindo acompanhar! Abração, chica
ResponderEliminarMinha querida Chiquitamiga
EliminarNão tens nada que agradecer, pelo contrário eu é que te agradeço minha irmã, pelas as constantes visitas acompanhadas sempre por gentis comentários
Muitos qjs deste teu amigo do lado de cá do nosso Atlântico
Henrique, o Leãozão
Gostei do que li meu amigo e fico curioso em saber o que o que se vai passar com o Federico.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Meu caro Franciscamigo
EliminarMuito obrigado e daqui a duas semanas se saberá o que vai acontecer porque na próxima publicarei como vem sendo hábito um textículo mais risonho...
Um abração deste amigo e admirador
Henrique, o Leãozão
Cheguei ao 'blog' zangada... encontrei um comentário teu e fiquei sem perceber a tua ausência do meu blogue.
ResponderEliminarNão sabia da existência deste 'post', não avisaste e sabes que o aviso das tuas publicações não entram na ordem das listas de leitores.
Por isso, nunca sabemos por andas.
Um conselho, separa o teu comentário do anúncio do teu 'post', ou seja, envia dois comentários...
Que lindo, um casamento de portadores de síndrome de Down!
Pelos casos que conheci, pensei que isso era impossível...
Gostei de saber.
Foi agradável ler a tua publicação. afilhado.
Abraços e beijos para ti e Raquel.
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https://avivenciaravida.blogspot.com/
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Minha querida Madrinhamiga
EliminarEnquanto não se resolver o tremendo problema do URL sempre desactualizado da Nossa Travessa continuará a haver muitas confusões. Já me escreveram a criticar por mandar demasiados avisos; agora tu pedes-me que te mande... dois. É o clássico preso por ter cão... M as, mesmo assim, vou tentar responder ao pedido.
Pois pode e a foto aí está a comprová-lo. Aliás, tenho andado a ler "umas coisas" (intervalando com outras de ficção) sobre a síndrome de Down tema que se me tornou apaixonante pois contempla muitos aspectos que só cuidadosamente estudados, analisados e descritos levam a conclusões or vezes espantosas. Dia em que não aprendo nada para mim não é dia...
Bjs e qjs do casal Ferreira
Gostei de ler sobre o casamento do Frederico e da Elena, Um amor bonito, se é que o amor não é sempre bonito. Mas este foi duro de ler. Despoletou lembranças adormecidas. Lembranças dos 11 anos que levámos de médico em médico, de tratamento em tratamento. Tudo inútil, todos os meses uma nova deceção. E a gente sente sente a dor e a vergonha. Como se fossemos culpados. Até a fé se perde. Finalmente ao fim de 11 anos, tomámos a mesma decisão do irmão do Frederico.
ResponderEliminarAbraço
Minha querida Elvirinhamiga
EliminarTenho de te pedir desculpa por te incomodar com este episódio porque não sabia do vosso caso. Na nossa família felizmente não há nenhum ainda que o nosso caçula não tenha filhos (não sei porquê mas creio que não será por tal motivo...). Oxalá tenham acertado e sejam mito felizes com a escolha feita.
Temos um casal amigo que também assim fez e quando o filho adoptivo chegou aos 19 anos sem que se esperasse divorciaram-se. Terá sido a crise dos cinquenta anos? O certo é que o rapaz aguentou-se e felizmente está porreiro.
E por aqui me fico. Creio que tenho vindo a dar ao Frederico os traços de carácter que copio dos meus filhos e dos meus netos; e isso diz tudo destes. Por isso somos uma família muito feliz.
Muitos qjs deste teu amigo e admirador
Henrique o Leãozão
Bom Dia, Henrique!!
ResponderEliminarCom que então caiu na asneira
De fazer na quinta-feira
Setenta e sete anos! Que tolo!
Ainda se os desfizesse...
Mas fazê-los não parece
De quem tem muito miolo!
(João de Deus que me perdoe, por lhe ter alterado os anos)
PARABÉNS, HenriquAmigo!
Que passes um dia de Aniversário muito Feliz.
Um grande abraço com votos de Saúde e Alegria.
Achas que preciso dizer mais? :-)
Beijinhos para ti e para a tua Raquel, essa grande Mulher que te atura há tantos anos...
Minha /Nossa querida Janitamiga
EliminarAntes de te agradecer como é devido quero dar-te uma advertência em nome dos bons costumes, da decência e do respeito pelos que já se foram. Vou apresentar queija junto da S.A.F.A. (ainda pensei na P.O.R.R.A.), a Sociedade dos Autores Falecidos no Antigamente, pela afronta, o plágio, o sacrilégio que cometeste contra o cartilheiro(*) Deus mais conhecido pelo João de. Depois de instaurado o correspondente processo serás avisada para elaborares a tua defesa dentro dos direitos que te são conferidos pela Constituição da República. :-))))))))))
E depois da brincadeira sempre salutar, agora sim, agora aqui te deixo o meu muito obrigado pelos votos que tiveste a atenção e a gentileza de me enviar. Fiquei muito feliz com eles e quer a Saúde quer a Alegria são essências para podermos viver felizes. E os Ferreiras, tu sabe-lo, somos uma família muito unida e muito feliz.
Muitos bjs e qjs do casal e da restante família Ferreira
__________
(*) Não tem nada que ver com o pulha/louco/criminoso/etc. do BdC
Hoje vim apenas dar os parabéns. E desejar uma longa vida, saudável,e alegre. Votos extensíveis à senhora sua esposa.
ResponderEliminarAbraço
Minha querida Elvirinhamiga
EliminarMuitíssimo obrigadérrimo
O teu muito amigo
casal Ferreira
Aqui ficam, os votos de feliz aniversário e que este dia, seja apenas um, dos muitos, que lhe desejo gloriosos.
ResponderEliminarBeijinho
O BOLO está AQUI - https://metamorphosis-mussitografias.blogspot.com/2018/09/soube-que-faz-anos-hoje.html
Também o fiz seguir, pelos CTT actuais - e-mail, claro :-))
Minha querida Nonamamiga
EliminarGostei tanto do teu bolo que nesta resposta repito o meu agradecimento no teu comentário
Se eu fosse turco (abrenúncio, signo-saimão…) diria çok teşekkür ederim, mas como também não sou sérvio (figas canhoto) não posso dizer Пуно вам хвала e por isso limito-me ao lusitano muito obrigado.
Mas ainda que não seja pasteleiro (atenção, repito, escrevi pasteleiro) não posso deixar de aplaudir como jornalista um dos mais belos e saborosos bolos de papel que algum dia me ofereceram.
Muitos qjs deste teu velhíssimo e desavergonhado amigo
Henrique, o Leãozão
Olá, Henrique
ResponderEliminarRegressei de férias e, aos poucos, de acordo com as possibilidades de tempo, irei visitando e assim agradecendo, a todos que me visitaram na minha ausência, o que faço seguindo a ordem cronológica dos comentários.
Obrigada!
Li os episódios em falta (confesso que um pouco na diagonal porque o tempo não é muito) e posso dizer que continuo a gostar e a considerar que há motivos para continuar a acompanhar.
Não sabia que fazias anos, mas vi em dois ou três comentários anteriores que estão a endereçar-te os parabéns. Assim sendo...
PARABÉNS, que contes muitos, e que, acima de tudo, eu possa continuar a parabenizar-te :)))
Aproveito para lembrar que no dia 1/9 publiquei o 3º. Capítulo, e no dia 1/10 será publicado o 4º.
Continuação de boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Minha querida Mariazitamiga
EliminarO que era bom acaba por acabar-se é um plágio canhestro do que diz o povo mas o tempo não se compadece e o calendário é implacável... :-)))
Muito obrigado pelos teus votos que são bem elucidativos. Eles significam que ambos continuamos a estar dentro do prazo de validade. Vou enviar ofício ao INFARMED, IP, Lisboa, antes que ele mude para o estrangeiro (Porto)... :-)))
Tenho seguido os teus episódios e vou já ler o nono bem como comentá~lo; amor com amor se paga...
Muitos qjs deste teu amigo ex-fadista e admirador
Henrique, o Leãozão.
E agora uma - Como é que metes MARIZITA / A CASA DA MARIQUINHAS em BERMÊLHO? Que afinal são duas... E há gajos que metem emojis. O raio que os parta! Sabes também como botam essa merda? Hãntezipada-mente agartecido
Olá, meu amigo Ferreira! Aqui estou hoje com um objetivo: desejar a você muitas felicidades pelo seu aniversário, muita saúde e alegrias! Que seus dias sejam como você quer e sonha!
ResponderEliminarAmanhã estarei aqui para comentar o último post, como havia dito!Já está muito tarde aqui, e você, aí em Portugal, no terceiro sono!!! Madrugada.
Beijo, querido amigo, e um beijo também a sua querida Raquel.