2017-12-16

Um software espantoso

 Antunes Ferreira

No meu computador, sei fazer o mínimo necessário para 

trabalhar com este, que é o meu. Nele conheço (e 

confrontado com velha tipografia) os corpos que

são o normal, o itálico e o negro, o negrito (bolde para os 

intelectuais um tanto emproados e bifes) e finalmente o 

sublinhado. Quanto às famílias há uma porrada delas desde 

o já velhote Times (escreve-se assim

mas a pronúncia é Taimes), desde que se escreve em Arial,

gótico escreve-se gótico.

Poderia dar mais exemplos, mas seria chato (L) e quando 

não o quisesse seria Muito mais agradecido (J)…

 

Já basta de tais exemplos que há que dizê-lo… Vou dar uma

sequência a esta merda mudando-me para os pontos de 

interrogação que já não entendo bem; se as pessoas 

disserem cosseno então não consigo compreender népia. 

Outra porra é quando me referem a trigonometria; dela fujo 

sete-pés. Mas a minha  desgraça era não saber para o que me estava guardado . Quando agora estivemos 

em Tenerife lia regularmente o El PAÍS; e foi ao ler nas suas 

páginas CIENCIA que fui como que atropelado por um 

camião TIR ainda por cima com atrelado.

 

Deixem-me que inspilique tudo o que se passou até chegar

 ao Um software espantoso. É uma saga filha da puta! Como já devem saber, o meu irmão Braz vivia em  Ras al-

Khaimah (em árabe: رأس الخيمة "na parte superior da tenda")

que é um dos emirados dos Emirados Árabes Unidos

abrange uma área de 1700 quilogramas de superfície e 

que está situado na parte norte da Península Arábia tendo 

fronteira com Omã.  Ele é consultor de empresas 

cimenteiras, tendo sido considerado há alguns anos, entre 

as dez melhores na sua profissão.


Correu seca e meca tendo trabalhado com muita 

competência e muito suor (pois andou países quentes, do 

tipo de Angola, Arábia Saudita, Venezuela, Brasil, etc. e 

também na China, na Turquia, no Camboja e, que eu me 

lembre umas duas vezes no nosso país. Além disso é um 

aventureiro, pois já trabalhou em condições péssimas. Teve, 

que eu saiba, doze ou treze namoradas e dois casamentos. 

É bígamo e meteu-me em cansaços de o o ver fazer trocas 

baldrocas.

Aqui, penso que as leitoras os leitores estão interrogando-

se o que tem que ver com as genéticas e o software? Mais 

andante explicarei e poderão ver que alguma faz sentido.

 Obrigado e podem confiar em mim… Retomando o 

discurso do texto tenho de dizer que desde contrabandista

até femeeiro como acima escrevi é um “malandro” dos 

diabos, o que custa entender com a maneira de ser 

simpático e gentil e até carinhoso.

Nunca teve filhos e são sobre netos os meus filhos; é doido

 por eles, faz-lhes quase todas as vontades, adora que 

chamem Braz. Enfim é um bom amigo, o que significa o que 

o Zambujal escreveu “um bom malandro”… Pois este 


camarada em Fevereiro os médicos disseram-lhe que tinha 

um cancro na próstata. Aqui digo que ele deve ter ganho

 montes de dinheiro cuja quantia nunca perguntei. Não 

gosto de perguntar quanto ganhou,

Mas, o problema foram as mulheres que arranjou; 

deram-lhe cabo de todas as massas. Como queríamos

 que não morresse só, mandámos-mo-lo vir e o seu 

bilhete foi pago por um árabe muito seu amigo. e 

partener na empresa que tinham Desembarcou em 

cadeirinha de rodas, emocionado e… aboletou-se na 

nossa casa, já sem a cadeira de rodas, obviamente. E 

daí começaram os trabalhos e as canseiras da Raquel 

e do meu primogénito Miguel.

E como vinha sem cheta, sem seguro sem qualquer

seguro ou pensão e sem documentos tinha, a Raquel 

– reformada – e o Miguel - desempregado da Avis onde trabalhava há 26 anos como director de 

finanças, sendo considerado um dos melhores da rent-

a-car, mas vieram novos administradores americanos 

que despedem como na terra deles, na véspera da

saída

Resumindo: entre conservatórias diversas e hospitais 

foi uma corrida para ambos! E eu a sofrer em casa

pois devido à saída, felizmente, da bipolar e estou a 

usar uma bengala como muitos já terem visto. O 

desejo de poder e voltar nessa corrida, amarfanhava-

me. Além de todo o que se passava ainda nos caíram 

mais outras desgraças; o irão da minha nora

Madalena, faleceu há dias, com um cancro nos 

pulmões, a minha cunhada Lena que vive nos Açores 

está às portas com uma enfermidade que os médicos 


dizem que é um cabrão de um problema muito 


complicado. É um ano horribilis!

E aqui deixo a concepção que agora vou explicar: ainda 

não se sabem os genes que estão na origem destas 

doenças, nomeadamente da minha cunhada Lena , muito

menos se sabe exactamente como “nasce”  o cancro, ainda 

que se diga que a maligna doença qual as células do nosso 

organismo, por terem sofrido mutações no seu DNA, se 

dividem sem controlo e adquirem propriedades durante esse 

processo de divisão descontrolada de invadir outros tecidos 

e de não morrer. As células de cancro têm a capacidade de 

se espalharem pelo organismo usando os sistemas 

circulatório e linfático, dando origem a metástases.

Agora percebem que hoje não haja contentamento

com ironia q.b. e trocadilhos; será talvez (???) num 

outro texto que eles voltarão…

NOTA
Grande parte do texto é tirada da Wikipédia

  como o exemplo Motter