Sabes o que é
um cromeleque?
Antunes Ferreira
(Uma advertência prévia nunca fez mal a
ninguém
antes pelo contrário e por isso ela aqui fica.
Quando comecei a dar os primeiros
passos no jornalismo mais precisamente
no “falecido” Diário Ilustrado, o Victor da Cunha Rêgo
, um dos maiores Jornalistas que conheci,
que muito me ensinou e com quem tive
o
prazer, o privilégio e a honra de trabalhar
deu-me uma das principais regras da redacção
de uma notícia, de um artigo,
de um comentário, enfim de um
texto – nunca se faz um título interrogativo.
Caramba, mas este acabei de o fazer!
Privilégios da velhice? Que desculpa
mais esfarrapada…)
Desde miúdo que
gosto de histórias aos quadradinhos como então se dizia e continuo a dizer; aos
cinco anos já sabia ler, tinha aprendido pela Cartilha Maternal o João de Deus
com a minha prima Queta que tinha doze anos e era esperta como um figo (nunca
percebi o porquê de um fruto da figueira ser esperto…) e por isso o meu Pai,
além de comprar o Diário de Notícias e o República também adquiria o Mosquito
para mim. E A Bola que era semanária.
Foi “vicio” que
me ficou até hoje e que confesso com muito prazer. Quando atingi a maioridade a
20 de Setembro de 1958, por emancipação, iria no ano seguinte falecer o meu
Pai, um Homem de Bem, honesto, simples, tímido, profissionalmente um gigante
que ainda hoje guardo com respeito saudade e admiração. E entretanto, porque
eramos uma família da média burguesia a pouca massa de que dispúnhamos foi-se
acabando e eu, o filho mais velho dos sete irmãos que eramos comecei a
trabalhar e estudar na faculdade de Direito de Lisboa.
E dos
poucos tostões com que tinha de me desenrascar uns quantos eram para comprar a
revista francesa Pilote de histórias aos quadradinhos. Nela apareceram já em
1959 dois heróis que me acompanham até hoje, pois tenho a colecção completa
deles – Astérix e Obelix. Este último um produtor, transportador e
distribuidor de menires, gozando da super-força devida à poção mágica criada
pelo druida Panoramix, pois quando puto caíra no caldeirão onde este preparava
a mistela.
Aqui chegado
tenho de explicar o porquê desta introdução ”quadriculada”. Pouca gente sabe, mas Portugal tem monumentos
pré-históricos em pedra muito mais antigos do que o Stonehenge, na Inglaterra. Na
verdade, são alguns dos monumentos megalíticos mais antigos da Europa. O
megalitismo trata dos monumentos megalíticos, construções monumentais
milenares, com base em grandes blocos de pedras, que pesavam toneladas.
Alguns dos exemplos mais antigos de monumentos megalíticos surgiram na costa
do Oceano Atlântico, na Europa, entre a Escandinávia e a Península Ibérica.
Particularmente, no Algarve e Alentejo, em Portugal. A conversa que mantive com
o Gonçalo Pereira Rosa – e que levou ao último artigo deste blogue – levou-me à
leitura do National Geographic de
Março, onde ele publicou o artigo/editorial intitulado Reviver o passado no Cromeleque dos Almendres.
Recomendar a leitura dele seria despiciendo pois j
á disse no
texto atrás referido quem é o Gonçalo. Mas sugerir uma visita ao monumento
megalítico isso sim; fazê-lo é realmente reviver o passado mas um passado com
toneladas de peso – porque as pedras que constituem o cromeleque são mesmo
grandes. A história da sua descoberta tem muitas estórias e azares pelo meio.
Foi em 1964 que o pastor António Gardunhas encontrou uma grandes pedras no
sítio das Pedras Talhas (o nome vernáculo do local situado na antiga freguesia
de Guadalupe ente Évora e Montemor-o-Novo).
National Geographic edição portuguesa |
Socorrendo-me dos documentos existentes, nomeadamente dólmenes ou antas,
mamoas, cromeleques, grutas artificiais, menires e tolos inseridos no contexto
da arte megalítica no nosso país foi-me possível chegar a uma totalidade de
cerca de trezentos. É obra. E nada nos diz que não haja mais por descobrir. Mas
se se voltar à totalidade constatar-se-á que só no distrito de Évora existem
(até à data) 55 obras de arte megalíticas.
Para concluir este trabalho sem quais quer pretensões académicas, apenas
informativas e muito resumidas aqui ficam algumas características dos
principais monumentos megalíticos, a saber.
Menir, também denominado perafita, é um monumento pré-histórico de pedra, cravado verticalmente no solo às vezes de tamanho bem elevado.
Cromeleque, é o conjunto de diversos menires dispostos
em um ou vários círculos em elipses, em rectângulos,
em semicículo ou ainda estruturas mais complexas.
O termo está praticamente
obsoleto em arqueologia, mas permanece em uso como uma expressão
coloquial. Trata-se de monumentos da pré-história,
estando associados ao culto dos astros e da natureza,
sendo considerados um local de rituais religiosos e de encontro tribal. A
grande maioria dos cromeleques existentes em Portugal encontra-se
em encostas expostas a nascente-sul.
Dólmen da Orca |
O dólmen caracteriza-se por ter uma câmara de
forma poligonal ou circular utilizada como espaço sepulcral. A câmara dolménica
era construída com grandes pedras verticais que sustentam uma grande laje horizontal
de cobertura. As grandes pedras em posição vertical, denominadas esteios
ou ortósmos,
são em número variável entre seis e nove. A laje horizontal é
designada chapéu, mesa ou tampa. Existem câmaras dolménicas que chegam a ter a
altura de seis metros. Quando a superfície da câmara dolménica não supera o
metro quadrado, considera-se que é um monumento megalítico denominado cista.
Ao que tudo indica, os
dólmenes apresentavam-se outrora sempre encobertos por um montículo artificial
de terra, geralmente revestidos por uma couraça de pequenas pedras imbricadas,
formando aquilo que se designa por mamoa
Tolo, designa um edifício circular, seja um monumento religioso, templo ou sepultura. Na pré-história os tolos eram constituídos por uma câmara circular, com uma abertura para um corredor, e uma cúpula. A cúpula era formada por lajes de xisto sobrepostas, eventualmente com uma coluna ao centro para a sustentar.
Fica aqui concluído este
modesto contributo para o esclarecimento dos que acompanham o nosso blogue que
continua a tentar ser de todos para todos.
E eu a ler e a lembrar o Obélix - "sinto-me tão fraquinho, Panoramix" :)))
ResponderEliminarE o genial personagem grego, o Courtdeténis :))
Com os amigos gastámos muito dinheiro, bem gasto, em banda desenhada.
A minha favorita?
Corto Maltese, Hugo Pratt.
Toma lá um grande abraço, dá beijinhos à Raquel
Meu caro Coimbramigo
EliminarClaro, o Obelix e o Astérix fizeram (e ainda fazem) uma dupla devastadora! São como o Bucha e Estica dos velhos tempos, mas para mim muito melhores.
Para mim as histórias aos quadradinhos (persisto em dizer assim) melhores do mundo eram as do Principe Valente que além do mais eram da pena do melhor desenhador português, Eduardo Teixeira Coelho, ETCoelho.
Triqjs um bj da Raquel e um abração para tu deste teu amigo
Henrique, o Leãozão
Carago, ondéque pára a puta da taça???
Adorei saber o que são os cromeleques e te ler sempre nos encanta! abração,chica
ResponderEliminarMinha querida Chiquitamiga
EliminarComo sempre és uma fofinha. Muito e muito obrigado
Um bilião de qjs para aí deste teu amigo portuga
Henrique, o Leãozão
Que grande lição do património pré histórico, conservado no espaço, onde se ergueu Portugal. Como sei pouco do assunto, foi bom ler e reler todo bem, todo o conteúdo da crónica. Sempre a aprender e como diria, um velho amigo: que sabe tudo, somos nós todos. Grande Henrique!...
ResponderEliminarAbraço
Meu caro Danielamigo
EliminarÓ rapaz, tu estragas-me com mimos... :-))) Com tamanho elogio um dia deste vou passar a "dar lições" pagas em géneros...
Muito obrigado.
Um abração deste teu amigo
Henrique, o Leãozão
Adorei a lição. A mamôa é um monumento funerário? Pergunto isto porque estive na serra da Freita onde há alguns monumentos megalíticos, além de outras coisas interessantes como a Frecha da Mizarela (as pessoas da região chamam-lhe Mijarela) e as pedras parideiras. Mas voltando à vaca fria, que é como quem diz aos monumentos megalíticos a Mamôa da Portela da Anta na Serra da Freita está assinalada como a grande Necrópole de toda a região da serra.
ResponderEliminarAbraço
Minha querida Elvirinhamiga
EliminarÉ sim senhora. Uma tumba ou túmulo por vezes de grandes dimensões de acordo com as pessoas que neles eram sepultados.
Tenho vindo a dedicar uma boa parte do meu tempo ao estudo histórico-analítico da época megalítica e em particular em Portugal e cada vez mais me socorro da Wikipédia que posso consultar em casa...
Desta feita e se estiveres interessada sugiro-te que vás à entrada sobre a mamõa em causa e poderás encontrar as referências bibliográficas que aqui te deixo: ALMEIDA, Carlos A. Brochado de, Carta Arqueológica do Concelho de Esposende, Boletim Cultural de Esposende, vol. 7/8, Esposende, 1985.
SARMENTO, Francisco Martins, Dispersos: colectânea de artigos publicados, desde 1876 a 1899, sobre arqueologia, etnologia, mitologia, epigrafia e arte pré-histórica: obra comemorativa do 1o centenário do nascimento do autor, Coimbra, 1933.
JORGE, Vítor Oliveira, O Megalitismo no Norte de Portugal: O Distrito do Porto - Os monumentos e a sua problemática no Contexto Europeu, Dissertação de Doutoramento (policopiada), Faculdade de Letras da universidade do Porto, Porto, 1982.
SILVA, Eduardo Jorge Lopes da, Novos dados sobre o Megalitismo do Norte de Portugal/Muita gente, poucas antas?. Origens, espaços e contextos do Megalitismo, Actas do II Colóquio Internacional sobre Megalitismo, 2003.
SANCHES, Maria de Jesus, Recipientes cerâmicos da Pré - História Recente do Norte de Portugal, Rev. Arqueologia, n.º3, GEAP. Porto, 1981.
Muitos qjs deste teu amigo e admirador
Henrique, o Leãozão
Bom dia. Fantástico texto. Direi mesmo brilhante. Adorei ler e conhecer factos que desconhecia por completo.
ResponderEliminarAdoro a vossa foto de perfil. Romantismo maravilhoso.
.
* Cavalo e Amazona - amizade sem tempo ( Poetizando) *
.
Cumprimentos poéticos.
Meu caro Gilamugo
EliminarMuito obrigado. Muito boa gente me tem dito que escrevo bem - e vou acreditando. Mas, meu caro amigo, tu exageras... :-)))
Um abração deste teu novo amigo
Henrique, o Leãozão
Quando andava mais pela estrada em trabalho tive oportunidade de ver e conhecer alguns "dólmen" e "antas" que proliferam pelo nosso milenar Portugal. Um dos templos que mais me impressionou e que aparentemente estava abandonado, foi algo conhecido como a Torre de Centum-Cellas. Um monumento perto do Rio Zêzere.
ResponderEliminarAlgo maravilhoso e do qual ainda detenho fotos em papel a preto e branco.
Obrigado pelas explicações muito interessantes e educativas sobre cromoleques.
Abraço e saudades à Raquel !
Meu querido Ricardamigo
EliminarHip! Hip! Hip! Hurra!
Julguei que nunca mais cá vinhas. Mas hoje graças ao Cromeleque dos Almendres eis que aqui estás. É um milagre milenar a tua visita. Não que esteja a chamar-te homo sapiens :-) mas sim visitante ilustre. Devia estender-te a passadeira vermelha mas, pu-la no prego. Desinfelicidades
A Torre de Centrum Cellas ou de S. Caetano é um monumento do tempo dos romanos e era uma prisão com as respectivas celas. Continua ao abandono. Hei-de perguntar à Direcção-Geral do Património Cultural o que tenciona fazer a respeito dela. Logo que saiba - apito.
Bjs e um abração do Casal Ferreira
AmigoHenrique, ainda não tinha pensado que poderíamos associar os grandes penedos da região de Évora à força do Obelix! mas porque não ?
ResponderEliminarvisitei esse local onde dizem que há perto de 100 pedras mesmo pesadas, algumas são ornamentadas, no famoso cromeleque de Évora,
também li algures que essa técnica terá nascido na parte ocidental da Peninsula Ibérica por o clima ser mais ameno, e à medida que o gelo foi desaparecendo a norte, as tribos dessa altura foram subindo e levando o seu conhecimento para norte passando pelo oeste de França onde também se encontram muitos desses monumentos antigos, até chegarem a Inglaterra uns mil anos depois, e aí já sabiam por as pedras em cima uma das outras para formar os pórticos, portanto os arquitetos evoluíram e assim alguns ingleses explicam porque é que Stonehenge, na Inglaterra, foi construído depois de Évora, bem, já não sei onde li isto! abraço
Angela.
Minha querida Angelamiga
EliminarOs ilhéus ( a Grã-Bretanha não é uma ilha?) têm mas é dor de cotovelo. Aqui também já se sabia e fazia "tapar" as construções. Eles são mais atrasados porque... são e o resto são tretas... A Grande e Loira Albion...
Por isso quem sabe diz e eu também digo que Almendres é mais antigo e mais importante do que Stonehenge. Não tem a mesma publicidade, melhor dizendo, não tem a mesma "massa" para difundir publicitariamente a sua existência. Mas lá chegará o tempo... e os euros.
Muitos qjs deste teu amigo e admirador
Henrique, o Leãozão
Olá, Henrique, sim, li teu texto e fui para a Wikipédia alargar mais o assunto! rsss, não será algo da família dos Moais, na Ilha da Páscoa? Logicamente os Mois foram esculpidos e até hoje é um mistérios como conseguiram levar, emparelhar todos de frente para o mar. Li todas tuas respostas para os amigos, uma boa explicação. Mas fiquei com a dúvida se não seriam parecidos com os Moais, embora soube que ficam em círculos esses grandes pedaços rochosos.
ResponderEliminarBeijo, querido amigo, sempre bom te receber no meu espaço.
Minha querida Taisamiga
EliminarComo sempre o teu comentário demonstra que consegui despertar o teu interesse sobre o tema o que naturalmente me deixa muito contente. Os diversos monumentos megalíticos devem ter correlações entre eles pois a teoria bíblica do Adão e da Eva é apenas uma simbologia ainda que os crentes a aceitem e a evolução do homem essa sim é científica por isso verdadeira.
Ora, não houve só um homem e uma mulher - houve muitíssimos que pela que a antropologia descobriu ATÉ À DATA foram originários de uma zona onde hoje é o continente africano de onde uma pequena tribo se foi espalhado tela Terra. Por isso os Moais - também penso como tu - devem estar de alguma forma ligados a outros povos megalíticos.
No entanto há também quem defenda - e não são poucos - os que acreditam nos extraterrestres. Há associações deles espalhadas pelo Mundo; em Portugal, natural, também a temos; não que eu faça parte dela... :-) mas muita gente afirma que viu, ouviu e até contactou (???) ETs O Spielberg devi ficar encantado se desse um pulinho até cá. Um dia destes quando me der na mona vou escrever um
textículo (com x) sobre alienígenas...
Muitos bjs e qjs do casal Ferreira
PS (Sou, mas aqui é Pot Scriptum...) - Ficarei muito feliz se me "contra-responderes" a esta resposta... Obrigado
Meu querido Amigo, bom dia! Hoje a lição de pré-história está excelente. Gostei de ler a tua crónica.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Minha querida Gracinhamiga II
EliminarPor amor de Deus não foi uma lição foi apenas uma pequena informação... De qualquer modo muito obrigado
Muitos qjs deste teu amigo e admirador
Henrique, o Leãozão
Temos uma Travessa formativa, o que é de louvar, já que a TV e a maioria dos jornais querem fazer o pagode imbecil.
ResponderEliminarJá passei por algunas destas obras monumentais que são explicadas de forma, muitas vezes, incipiente ou pouco convincente. O pessoal vê as pedras e pensa: como é aquela gente, à unha, as punha de pé? Os gajos teriam dinossaurios amestrados?
Grande abraço, Henriqamigo, e saúde para todo o clã.
Meu caro Agostinhamigo
EliminarTens carradas de razão. E perguntamo-nos sobre as pirâmides diversas, egípcias. maias e outras e não rebobinamos a História até aos milénios...
Muito se tem discutido sobre a convivência homens/dinossauros. Há que a negue veementemente. Porém nalgumas gravuras rupestres furam encontrados desenhos de animais semelhando tais animais... Quid vobis videtur?
Um abração ó poeta deste teu amigo
Henrique, o Leãozão
Gostei de ler esta informação toda. Mas eu até conheço alguns de os ver ao vivo e a cores lá pelo nosso belo Alentejo que eu adoro!
ResponderEliminarBeijinhos alentejanos...
Minha querida Gracinhamiga I
EliminarSalve Gracinha! Há quanto tempo não te via por cá?... Muito bem, o Alentejo é uma planura bendita onde há de tudo até de monumentos megalíticos e em quantidade.
Muitos bjs e qjs do casal Ferreira
... mas não conheço o Stonehenge ao vivo e a cores e tenho pena. Até porque estive lá perto e não deu para ir respirar aquela mística toda... :(
ResponderEliminarMinha querida Gracinhamiga I
Eliminar... eu conheço mas os nossos cromeleques (há vário) são outra coisa... E além do mais são mais antigos. E como se dis na tropa a velhice é um posto...
+ bjs e qjs dos Ferreiras
Felizmente , conheço a Anta Grande do Zambujeiro( muito mal preservada, onde já nem se pode entrar) e o Cromeleque de Almendres assim como o Menir ,a que uma luminária do futebol fez questão de tornar bem difícil o acesso, só não o destruindo por ser Monumento Nacional.Aliás, destruiu o Monte da herdade, não respeitando os vestígios históricos que continha.
ResponderEliminarTal como a Graça diz, também não me foi possível ir a Stonehenge, mas conheço alguns no Peru e em Malta e passei a dois quilómetros do Hipogeu.
Abraço grande e boa semana
Minha querida Sãozitamiga
EliminarHá cavalgaduras infelizmente por toda a parte sem que ninguém lhes vá à pele. No meu modesto entender (e quem, ainda por cima andou em Direito) devia haver legislação criminal que contemplasse esses atentados, mas, basta uma autorização duma Câmara e pronto ou prontes como agora se usa dizer.
Pois ganhas-me por 2-1: fui a Stonehenge mas nunca fui ao Peru nem a Malta... E pelo andar da carruagem já não irei...
Muitos qjs deste teu amigo ("invejoso") e admirador
Henrique, o Leãozão
Caramba! Ganda lição de História. Uma maravilha.
ResponderEliminarBigado viu :-))
Minha querida Nonamamiga
ResponderEliminarКакто казах, това не беше урок, а просто информация. Както и да е, много ви благодаря.
Много малки сирена
От вашия приятел и почитател
Isto é búlgaro. Deu-me na veneta. Traduzo e viva o Tradutor Google:
Como já disse isto não é uma lição é apenas uma inconformação; de qualquer jeito muito obrigado ó jeitosa
Deste teu amigo e admirador Henrique o Leãozão
R: Também eu estava em Luanda no 25 de Abril de 1974. Morava por cima do Bazar Oriental em frente à Missão de S, Paulo, e era a empregada da Secretaria do Colégio Cristo-Rei dos Irmãos Maristas.
ResponderEliminarAbraço
Minha querida Elvirinhamiga
EliminarOs espanhóis dizem que El Mundo es un pañuelo e é verdade. Se calhar até nos encontrávamos, pois a última coisa que ali fiz foi trabalhar como secretário do Conselho de administração da TAAG até fui quem desenhou o logótipo da companhia que ainda hoje se mantém mas com cores diferentes.
Mbeju
Henrique, Kuonene hoji
Gracias por este regalo de historia y cultura.
ResponderEliminarSaludos.
Mi querido Toro Salvajamigo
EliminarDe nada. Hasta la proxima.
Abrazo de tu amigo desde Lisboa
Henrique, o Leãozão
Olá Henrique
ResponderEliminarcomeço por lhe dar uma notícia
no tempo do blogue: Travessa do Ferreira eu já o visitava!!!
E esta, hein?
Como dizia o Fernando Pessa!
Eu estava em Moçambique no 25 de Abril de 1974.
Só cheguei a Lisboa/Portugal no fim de 2016
Lá na minha cidade também havia o Colégio dos Irmãos Maristas.
Sobre o tema do post
posso dizer que estive há 2 anos a visitar Stonehenge!
Era um dos meus sonhos e concretizei-o
Peru não penso ir,
mas Malta está na minha lista de prioridades para breve
Gostei de ler esta informação toda.
Muito grata pela partilha.
Ah quero dizer-lhe que lhe enviei um mail (testamento)
em resposta ao comentário que deixou no meu blogue
Beijos e queijos
da Kalinka (Tulipa)
Minha querida Kalinkamiga/ Tulipamiga
EliminarEsta blogosfera é um caleidoscópio mágico a toda a hora se encontra gente boa que há muito tempo encontrámos e depois desaparecemos uns e outros na voragem do tempo.
Mas, ao fim e ao cabo voltamos a encontrar-nos o que é muito bom. As informações que trocas comigo e vice-versa são bem o exemplo desse calor humano, dessa empatia que se estabelece entre dois seres que só se conhecem por esta via e por ela aprendem o valor da Amizade.
Vamos continuar suavemente sem sobressaltos e em viagem de cruzeiro. Tá?
Muitos qjs deste teu amigo viajante empedernido
Henrique, o Leãozão
Estou seguríssima de, em tempos, ter observado de perto todo o monumento megalítico descoberto em Portugal até aos meados da década de sessenta do século passado. Estou segura disso por ter o pai que tive, não por mérito próprio, embora deva confessar que essas enormes pedras me fascinam e que li com muito interesse esta sua publicação, embora por cada leitura mais prolongada pague o alto preço da dor de cabeça por esforço ocular.
ResponderEliminarDeixo-lhe aqui o tal queijinho metafórico/metonímico, porque... porque aos reais não chego.
Minha querida Maria Joãmiga
EliminarCada nova Amiga que aqui chega para mim é uma alegria como é o teu caso e mais ainda fazendo um comentário, o que também vou vou colocar no teu blogue. Agradeço-te a vinda e o texto.
Sou um verdadeiro Históriadependente , desde miúdo. Para mim as disciplinas de que mais gostei e gosto e gostarei são o Português, a História, a Política e o Futebol, mas este o verdadeiro, o Desporto e não a chachada e a negociata e o crime em que se transformou.
Por isso e chegado a velho, mas não jarreta (gaba-te cesto..) enveredei pelo megalítico. E tenho no lobo frontal uma ideia de voo mais alto que em devido tempo tentarei pôr em prática no teclado; mas isso são outros quintos mal réis. Assim tenha vida tempo e pachorra para o fazer.
Muitos qjs deste teu novo amigo
Henrique, o Leãozão
HenriquAmigo.
ResponderEliminarSe me fizesses essa pergunta aqui àtrasado, dir-te-ia que não, mas fiquei a saber o que é um Cromeleque, nomeadamente, o dos Almendres, porque fui pesquisar, aquando do teu último post. Justamente por falares no livro do teu amigo Gonçalo.
Sinceramente, dou-te os parabéns pelo excelente texto informativo que este representa. És um grande jornalista que muito me orgulho de ter por amigo.
Daqui para a frente não mais colocarei um título interrogativo nas minhas publicações! :-)
As aprendizagens dos meus amigos, minhas serão!
Um grande abraço e beijo, para ti e tua Raquel, respectivamente. :)
Minha querida Janitamiga
EliminarMuito obrigado pelas tuas palavras, aliás mais umas e mais uma vez que tens a gentileza de me "atirar" Um destes dias o próprio Gonçalo Pereira Rosa um Homem Grande ainda que jovem também me considerou entre os grandes jornalistas portugueses pelo menos da minha geração.
Tenho de confessar que sem falsa modéstia isso faz-me bem ao ego. E se as Amigas (como tu e outras) e os Amigos assim me consideram começo a pensar que até pode ser verdade... Muito obrigado querida alenejada emigrada no Norte... :-)
Bjs e qjs do casal Garc...oops, Ferreira
Amigo Henrique
ResponderEliminarFico muito feliz por ver-te de novo a escrever. Só hoje me dei conta...
Gostei muito do teu texto e devo dizer que não sabia da existência destes monumentos, neste local. Obrigada.
Um abraço
Beatriz
Minha querida Beatrizamiga
EliminarDepois de largo tempo eis que de novo me visitas o que me deixa, como sabes, muito feliz. A amizade é dos bens mais preciosos que para mim existem e ainda bem que este reatar t permitiu conhecer a realidade dos monumentos megalíticos em Portugal.
Muitos qjs deste teu "velho" amigo
Henrique, o Leãozão
Henrique, gostei demais da tua história de vida, letramento e cultura atual respeitável. Parabéns! Li com atenção e aprendi bastante. Minha gratidão! Não sei se leste a obra de Apolônio de Rodes, O ARGONAUTA que supostamente havia uma civilização matriarcal nos Açores, ao que tudo indica bem antes da era cristã, e agora descobri um vídeo que evidencia a presença humana nos Açores bem antes dos portugueses. Veja: https://mosteirosmiguel.blogs.sapo.pt/acores-documentario-da-national-38119 É bastante interessante. Grato e abraço amigo. Laerte.
ResponderEliminarMeu caro Silo Líricamigo
EliminarLi, sim senhor e pelas muitas vezes que fui os Açores - tenho família em Ponta Delgada e também por motivos profissionais - estive em todas as ilhas e escrevi vários textos sobre o arquipélago, naturalmente m deles sobre a Atlântida que não podia faltar...
Mas tantas estórias, lendas e mitos se têm escrito, contado e filmado sobre esse misterioso continente e o que é facto é que ele nunca foi encontrado embora as pesquisas tenham sido inúmeras; agora parecem ter abrandado. É um pouco, salvo as proporções, o que se passa com o monstro de Loch Ness...
Vou ver o site.
Um abração deste teu amigo
Henrique, o Leãozão
Um contributo magnífico, já que fiquei a saber algumas coisas que desconhecia.
ResponderEliminarParabéns por esta excelente crónica.
Continuação de boa semana, caro amigo.
Um abraço.
Meu caro Jaimamigo
EliminarOra anda bem. O megalítico português é riquíssimo. Muito obrigado pelo que me dizes
Um abração deste teu amigo e admirador
Henrique, o Leãozão