Drogado
jovem
ou jovem
drogado
Antunes Ferreira
O
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rgulhosamente
usa no toldo e na parede o nome oficial registado em tudo o que é sitio e papel
municipal e da freguesia Retiro do Meio
Cheio (num bold corpo 260 bold) –Restaurante – Bar (num itálico corpo
150 bold).Como
se vai tornando obrigatório a entrada de cães no estabelecimento é
rigorosamente proibida; o mesmo já não acontece com a caca canídea que se
conserva per omnia secula seculorum à
frente da sua porta de acesso. Quem sabe destas coisas de negritos e cursivos é
o Viriato Malaquias, antigo tipógrafo no “Jornal
da Tarde”; e a malta que por lá abanca, reformados, desempregados, biscateiros
ou trabalhadores diversos na hora do almoço e cidadãos inócuos que vêm pela
bica, com cheirinho, ouve-o dissertar sobre composições, tipos, corpos,
tituleiras, chumbos e até sangue-de-cristo; para além do offset. E aqui para no
limiar da fronteira da desconhecida informática. Assim a modos como o cabo das
Tormentas. E o Viriato não é o Bartolomeu; tem dias.
L
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inguagem um tanto a dar para o
arrevesado, hermética como dizem na televisão quando falam economistas e
financeiros, além do Jorge Jesus, lá está o Malaquias para passar tudo a
Português. Boa! Entretanto é preciso que se diga que tão pomposo nome traduz-se
facilmente: é um tasco – mas onde se come muito bem. A Dona Filomena é mãe e
cozinheira o Segismundo é o filho e atende os clientes quer dentro do balcão
quer fora do mesmo. Enfim, para usar a língua Asaeana uma pme familiar. Sem
subsídios. Na parede do fundo há um local especial para anúncios: HOJE HÁ CARACÓIS;
AMANHÃ COZIDO À PORTUGUESA; 6. FEIRA BACALHAU COM GRÃO etc. Menus diversos para
todos os gostos e paladares.
Sem legenda |
A
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Dona Filomena na classificação geral dos
cozinhados está muitos furos acima da santa do mesmo nome que, de resto, deu
origem a uma tremenda controvérsia chegando mesmo a dizer-se que “a Filomena já
não é santa”. Ironias do destino? Sabe-se lá. O que é certo é a santa afinal venceu
a final e para mal dos seus detractores continuou na primeira liga celestial. No
entanto, no que toca a refogados, rissóis e empadões nada consta a seu
respeito. Que foi virgem – parece-me sim, o que, aliás, não é grande feito pois
todas as mulheres o foram, mesmo Maria de Nazaré, ainda que subsistam umas
pequenas dúvidas sobre um tal Espírito Santo. Até hoje não esclarecidas.
C
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om isto se
quer dizer que a insigne Dona Filomena, (viúva e dona de buço que qualquer
guarda republicano invejaria) faz parte no mínimo o top ten das chef’’as lusitanas, para não dizer mesmo
do top
five. O seu cozido à portuguesa, a sua feijoada à transmontana, o seu
bacalhau espiritual, as suas cabidelas, os seus pezinhos de porco com coentrada,
os seus botelos com couves cozidas e os seus doces elevam-na à enésima
essência, à vigésima segunda nuvem gastronómica-celestial, à direita de quem
entra no portão guardado pelo São Pedro. E, se alguém de lá saísse (o que não
consta de qualquer registo ou acta) seria à esquerda. Curioso.
P
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elas quatro
da tarde, abandonado pelo maralhal o local gastronomicamente abençoado, reúne-se ali uma tertúlia
de três senhoras idosas, por vezes quatro. Ouvi-las conversar, recordar
momentos passados, bons e maus, é um verdadeiro refrigério, dir-se-ia mesmo um
privilégio, para os atrasados consumidores de sandes e minis ou tinto gelado. Que,
por vezes, aceites pelas tertulianas, também metem umas buchas da autoria
deles, pensando que com tal procedimento enriquecem a temática do dia. O que
não corresponde à esperança dos recém metedores de colheres; cortar nas casacas
tem que se lhe diga. E especialistas são… especialistas.
Para quê legenda? O texto diz tudo |
O
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ntem a Dona
Alzira que tem uma voz de baixo-baixíssimo, 78, e é também viúva contava a sua
história numa linguagem mais do vernácula, com o calão à mistura, informando as comparsas que com ela eram nove irmãos, a mais velha com
catorze anos e o mais novo com quatro meses. Viviam num palheiro, ali a
Carviçais, aldeia de Moncorvo, onde era preciso ir buscar água à fonte que
ficava a dois quilómetros mais coisa menos coisa; no Inverno e descalços era
fodido. Ela por essas alturas devia andar pelos seus sete/oito anos e nunca fora
à escola.
O
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pai, farto da esmola que ganhava nas minas,
cavara a salto para Paris da França, depois de ter emprenhado a mulher mais uma
vez; hábitos. Côdea - pouca. Couves tronchudas – poucas. Chouriças – duas por
ano. Caldo – quase todos os dias. Mal por mal a mãe Deolinda decidira ir para
Lisboa, terra da perdição, mas também do mel e dos bifes. Ouçam meninas (a assistente
mais velha ostenta sem aparato 92, quase 93 que vai fazer no princípio de
Dezembro) foram nove dias à pata, felizmente que era Verão, dormindo ao relento,
onde e quando calhava.
A
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minha mãe tinha um tio que morava numa rua
chamada Filipe da Mata que deixou a gente ficar no pátio que havia nas
traseiras e aos poucos fomos saindo para lugares que o tio e os primos seus
filhos nos arranjavam. Eu, que já tinha fito nove anos, fui parar à casa de um Senhor Doutor Deputado, para cuidar das duas filhinhas e dos dois filhinhos que ele e a sua mulher tinham. Tudo
gente muito católica, todos os domingos iam à missa e comungavam. E eu passei a
ir com eles.
Entre mil beijos e carícias.... |
T
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inham
passado uns quatro anos, já me haviam aparecido as regras e crescido as mamas,
estava uma mulherzinha, já me olhava ao espelho, não era bonita mas bem
feitinha, fora promovida a criada de fora e preparava-me para ser ajudanta de
cozinheira, quando uma noite, ouvi que de mansinho abriam a porta do meu pequeno quarto no
vão da escada. Era o patrão que me disse chiu e despiu o pijama mostrando-me
uma coisa enorme e tesa que tinha entre as pernas e… entre mil beijos e
carícias tirou-me os três vinténs.
E
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ntretanto
tinham entrado no tasco uns fulanos que pelos fatos que usavam carregados de
tintas e de pó de cimento e de tijolos deviam ser pedreiros, pintores, estucadores
ou coisas assim da construção civil (que aos poucos ia ressuscitando), que tinham
pedido umas imperiais e uns tremoços.
Nesse momento um jovem desempregado profissional, drogado até dizer chega não, que por ali entretinha os
seus ócios lendo o Correio da Manhã ou jogando no seu Smartfone, soltou, lá do
fundo da pequena sala uma gargalhadinhas sacana: “Ó Alzirinha, nessa altura
ainda havia os três?...” E um dos que acabavam de chegar, no mais puro
alentejanês: “Havia, mê cabrão que te parto os cornos! Havia e há!” O puto
drogado (a ordem dos factores é arbitrária), levantou-se, empertigou-se “É pá,
se és homem, repete lá essa merda!” E avançou de punhos em riste! O
campomaiorense fez-lhe uma chicuelina, e ferrou-lhe três murros nas trombas
que
o gajo até saiu de gatas. Nem apanhou os dentes partidos, muitos e espalhados pelo chão, e
ainda rosnou “isto não fica assimmm…” O matulão de Castro Maior “pois nã, mê
filho duma carrada de putas!” E foi-se a ele, levantou-o deu-lhe um enxurro de
porrada que acabou com um pontapé ao fundo das calças, depois de outro mesmo em
cima da braguilha. Acabou-se – a festa e o gandulo. À esquina a autoridade fardada de polícia, impávida e serena, falava pelo telélé quiçá para a namorada, ou para o namorado.
Acabou-se - a festa e o gandulo |
“O
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brigado meu
Senhor…” disse a Dona Alzira com a voz entaramelada. “Nã tem de quê minha
Senhora.” E voltando-se para o Segismundo: “Sai mais um pastel de nata para a
Senhora Dona Alzira. Com açúcar e canela.”
Gostei muito!
ResponderEliminarBjs
Querida Papoilamiga
EliminarE eu gostei muitooooo do teu comentário! Origado
Qjs do Henrique, o Leãozão (e onde fica Dortmund?)
:) Muito bem
ResponderEliminarQuerida Gajamiga
Eliminar-:) Obrigadérrimo!
Qjs do Henrique, o Leãozão
Uma história do século passada, meu caro Henrique.
EliminarHoje em dia, nenhum patrão tira os três vinténs à emprega doméstica. Hoje em dia, é a patroa que tira os três vinténs ao jardineiro, caso o jovem, drogado ou não, seja bonito.
Querida Teresinhamiga
EliminarÉ muito capaz de teres razão, mas não te esqueças que sou da colheita de 41, aliás com um tinto Douro famoso. Mea culpa, mea cupa, mea maxima culpa
Concordo uma vez mais contigo. As patroas modernas são cada vez mais perigosas - e é preciso avisar os rapazes tal como o fazia (e faz) a Maria José Valério, aliás reinterpretando uma cantiga velhinha:
«cuidado, rapazes, cuidado muito cuidado; há mulheres que de tudo são capazes, e a fortuna não está sempre ao nosso lado».
E prontes (???) por aqui me fico
kleine Käse
Henrique o Leãozão
Uma cantiga vélhinha que a minha mãe cantava e eu lhe achava imensa piada 😉
EliminarBom fim de semana com ou sem caracôis!
Querida Teresinhamiga
EliminarIch singe auch (und immer noch zum Ärger der Nachbarn singen und sogar einige Bedrohungen ...) Auf Wiedersehen
kleine Käse
Henrique, o Leãozão
Por favor- como é que se diz bom fim-de-semana em Alemão?. Obrigado?
Nossa... Que violência. :) Não fosse o nome dos sítios e o sotaque alentejano e já me soava a filme do faroeste. :))
ResponderEliminarQuerida Luisamiga
EliminarDo Bairro do Faroeste, ali à Rua dos Formosinhos, na esquina com a travessa do Pereira... :-)))))
Bjs da Raquel e qjs do Henrique, o Leãozão
E o resto da história da D. Alzira?
ResponderEliminarQuero saber o que lhe aconteceu depois!
um beijinho e boa noite
Querida Gabrielamiga
EliminarA Dona Alzira ficou de a contar à Dona Ester para esta por sua vez a passar a Menina Hortênsia que é um pouco surda (já vai fazer 98 ano) e por isso tem de comprar um Sonotone quase invisível.Só depois o Segismundo contará ao guarda Carvalho, 2347/07 para este toar conta da ocorrência e agir em conformidade.
Bjs da Raqel e qjs do Henrique, o Leãozão - e bibó Puerto, carago!!!!!!
As meninas da tertúlia hão-de ter muitos episódios a revelar mas não se lhe podia dar corda, quando não a crônica passaria a romance, o ue não dava jeito... Não foi, Leãozão?
ResponderEliminarGostei da história que não deixa cair no esquecimento a tipicidade e ambiente deste tipo de casas onde o pessoal caía, também para a petisqueira de fim de tarde.
Abraço e votos de saúde.
Caro Agostinhamigo
EliminarO Leãozão - hoje muito fo...rnicado pois Das Ergebnis in Dortmund passiert ist, war eine unglückliche Katastrophe. JJ obwohl von BdeC unterstützt geht noch zur Madrd Portuñol zu lernen ...
A estória, além de ter que se lhe diga, tem pelo meio umas rasteiras. Mas tu, homem culto, conhecedor, sábio, eficiente e essas coisas mais não foste d'enganos e chegaste onde querias chegar... Bué da fixe! :-)))))
Abç do Henrique, o Leãozão
Caramba, para se mostrar à D. Alzira não precisava partir os dentes todos ao moço.
ResponderEliminarLá vai ele aumentar o consumo por causa das dores.
Um abraço
Querida Elvirinhamiga
EliminarA vida tem destas coisas e a Dona Alzira não merecia (e não merece) tratamentos como aquele que o jovem drogado lhe deu. O dentista que tem o consultório no fim da rua esfrega as mãos de contente...
Qjs do Henrique, o Leãozão
Uma Alzira ainda move muita gente, FerreirAmigo.
ResponderEliminarMas, como os "alifantes", duas Alziras movem muito mais :)))
Aquele abraço para ti, beijinhos para a Raquel
Caro Coimbramigo
EliminarA Dona Alzira é uma Senhora castiça e compará-la com um "alifante" parece-me rude demais. As Senhoras tertulianas registaram o teu infeliz comentário e a Menina Hortênsia até disse que lá em casa levas mais...
Bjs e qjs para as tuas três mininas e um abç para tu
Henrique, o Leãozão
Bom dia
ResponderEliminarUm abraço deste lado onde o lidacoelho se faz de Madrugadas.
Gosto de ler os seus textos.
Desejo muita saúde e a continuação de bons textos a que nos habituou.
Caríssimo Luísamigo
EliminarHá mais de 6.987.073.012.354,3 anos que não te via por á. Mas, hoje, hossana! Madrugadas benditas devem ser essas que originam os textos do lidacoelho.... :-)))))
E muito obrigado por tudo - e em especial pelos "bons" textos.
Abç do Henrique, o Leãozão
Mais uma vez, ri por aqui! Tu escreves e descreves cenas hilárias e impressionantes,rs Adorei! abração,chica
ResponderEliminarQuerida Chiquitamiga
EliminarSão favores teus que muito agradeço e... volta mais vezes...
Qjs do Henrique, o Leãozão
Hola.
ResponderEliminarMe ha gustado mucho tu blog
Me dio tu dirección Anna de poemias.
Es realmente un acierto
Besos
Querida Gloriamiga
ResponderEliminar¡Hola!
Estoy muy feliz ya que has venido por aquí y quiero darle gracias a querida Annamiga. Me encanta el castellano que, por supuesto, hablo y escribo lo mejor que puedo. Empecé a hablarlo cuando tenía seis/siete años y sigo estudiándolo.
Espero que seguiremos correspondiéndonos y uno de estos días voy a visitar-te. Muchísimas gracias por tu visita.
Qjs = quesitos = besitos
Henrique (con H...), o Leãozão
Querida Gabrielamiga
ResponderEliminarUm desejo teu para mim é uma ORDEM e por isso espero que a massa que já amassei comece a levedar para depois ir ao forno de padeiro com lenha de azinho. Já compreendeste do que se trata: é a sequência da vida da Dona Alzira Silva da Purificação.
Enquanto estes preparativos dos procedimentos padeirais vão seguindo a ordem natural das coisas e para que não digam que é um caso de preferência, aqui se exortam comentadoras e comentadores a fazer novas petições ou sugestões. Da mesma maneira serão bem acolhidas/os - e respondidas/os
Obrigado
Qjs & abçs
Henrique, o Leãozão
Pois, meu caro Leãozão, é um caso sério para vir aqui porque só consigo cá entrar clicando na tua «Nossa Travessa» quando o menino vai lá ao meu blog. Vá-se lá saber porquê!
ResponderEliminarQuanto ao textículo da Dona Felismina e da Dona Alzira é bem animado, sim senhor! E fique sabendo que até conheço Carviçais, ali perto de Moncorvo, e da posta transmontana do Artur que é um bom pedaço de carne barrosã (que nada tem a ver com o Barrosão que esse é mais cherne - podre - e não serve para bifes...)
Espero que esteja melhor do trambolhão.(não é dos trambolhões do Sporting, é mesmo do seu... eh eh eh eh
Beijinhos e abracinhos.
Querida Gracinhamiga
EliminarDepois de me ter esfalfado para tentar encontrar quem me resolva a chatice da data de apresentação do último artigo tenho enviado INDIVIDUALMENTE uma nota para cada blogue a informar disso. É só o que posso fazer...
Quanto ao trambolão continuo em tratamento - quiçá um pouco, poucochnho melhor, ay deus y o é.
Bjs da Raquel e qjs do Henrique o Leãozão. Sporting? Kéiço?
Errata: onde se lê Dona Felismina, leia-se Dona Filomena... :)))
ResponderEliminarA Senhor Dona Filomena Silva da Purificação agradece
EliminarMuito bom texto!É nisto que o admiro. Gosto de o ler, divirto-me com o seu bom sentido de humor, mas tenho muita dificuldade em comentar como merecia.
ResponderEliminarDesejo que tudo esteja bem consigo.
Beijo, bom Domingo
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Querida Cidáliamiga
ResponderEliminarQuando dizes muito bom texto já está a... negaro tenho muita dificuldade em comentar como merecia Deixa-te de "modéstias" sem razão de ser pois gostas de me ler, divirto-me com o seu bom sentido de humor... Tomara eu que todas/os que me comentam fossem como tu... :-)))))
Qjs do Henrique, o Leãoão
Obrigada pela visita ao Sexta. Sem troca de galhardetes, eu também gosto muito dos seus textos. O problema é que se de algum modo não me chamar a atenção (até agora tem-no feito através de email) eu nunca sei realmente quando o blogue é actualizado já que o feed, continua "firme e hirto" a fazer-se de morto.
ResponderEliminarAbraço e bom domingo
Querida Elvirinhamiga
EliminarConcordo contigo quando dizes sem troca de galhardetes... Isso não me impede, porém, de vaticinar voos mais altos para os teus artigos. Também concordo com o feed "firme e hirto" a fazer-se de morto"
A este respeito não me digas mais nada senão recomeço a chorar (lágrimas de crocodilo?) Já tanta gente mo disse, já fiz tantas diligências para tentar resolver o problema - e nicles. e souberes de algum expert esta merda indica-mo. Pagarei o que for preciso!!!!!
Qjs do Henrique, o Leãozão
Caríssimo Henrique, a sua travessa é um verdadeiro achado :) fui por ai abaixo começando pelo cozido (e tanto salivo), acabando no enxerto do gandulo que me lembrou de muitas e boas histórias! Muito bom.
ResponderEliminarabraço
Caro Manelamigo
EliminarQual Mau-Tempo, qual quê? Tens de passa a assassinar,oops, assinar Bom-Tempo pois chegaste aqui - o que é um prazer e um verdadeiro refrigério. Muito obrigado e espera pelo próximo episódio da vida da Excelentíssima Senhora Dona Alzira Silva da Purificação que promete e até mete obras na rua da distinta dama.
Abç
Henrique, o Leãozão
Amigo Henrique,
ResponderEliminarUm texto de sociologia, de história dos anos 50 e 60... Enfim, não tenho palavras.
A sua ironia é das melhores que conheço (Alzheimer!)
Beijnho.:))
Querida Aninhasamiga
EliminarAté fiquei engasgado, parece-me que tenho ma espinha de cabalhau na garganta?! Alzheimer?!?!? Eu?!?!?! Já dizia a minha avó materna Maria que é melhor cair em graça do que ser enlatado, oops, engraçado; mas dai a ter Alzheimer!!!!???? Isso não se faz, muito menos se diz, muitíssimo menos se escreve ao melhor amigo. Com amigas destas nem preciso de ter inimigas... :-))))))))
Va bene! Adio!
Formaggi
Enrico, il grande Leone
Fico à espera da continuação, FerreirAmigo.
ResponderEliminarAquele abraço para ti, beijinhos para a Raquel, boa semana
Caro Coimbramigo
EliminarQuem espera pelo autocarro 733 sempre chega a Alcântara, perdão, quem espera sempre alcança.
Tribjsqjs e abç para tu
Henrique, o Leãozão
No fim de ler esta tua deliciosa crónica já era eu que estava a precisar de um pastel de nata com açúcar e canela...
ResponderEliminarUma boa semana, meu Amigo.
Querida Gracitamiga (I)
EliminarCreio que sabes, mas em Belém (se quiseres aguentar uma fila de 23.987,3 pessoas) arranjas os que quiseres. Mas como eu tenho um Amigo que trabalha lá penso que o gajo pela porta do cavalo (salvo seja) te despacha logo. É só citares o meu nome...
Qjs do Henrique, o Leãozão
Henriquamigo,
ResponderEliminarQuem é que consegue acompanhar tamanha imaginação :)
Desde os caracóis da chef D. Filomena até aos pastéis de nata com açúcar e canela, tendo pelo meio violação e porrada, enfim... estou pasmada :D
Um beijinho para si e já sabe outro para a Raquelamiga !
Quanto à actualização do feed, por mais voltas que dê continua a ser um MISTÉRIO!
Querida Fernandinhamiga
EliminarCompro dia sim, dia não, meio quilo de imaginação a preço de saldo numa loja de vendas a prestações que há na minha rua. O Sôr Raimundo que é o proprietário e empregado de balcão apenas me vê pergunta logo:
"Hoje, vai com com canela ou com feijoada à transmontana?"
E eu "Hoje é mais balchão de carne de porco..."
E assim vamos vivendo.
Quanto ao feed ando cada vez mais feedido
Bjs da Raquel e qjs do (mau) aprendiz Henrique, o Leãozão
Muito, muito bom amigo Ferreira.
ResponderEliminarA sua simplicidade e imaginação são do meu agrado.
Urge resolver o problema das actualizações para o acompanharmos melhor.
Ontem lá estive em Alvalade. Que alegria ir aquela casa.
Grande abraço.
Saudações leoninas.
Caro Correntamigo
ResponderEliminarO Sporting está melhor e recomenda-se. O JJ e o BdeC escusavam-se de se meter em saralhos do carilho mas quem planta ventos colhe tempestades.
O feed é pior do que o deus-me-livre. Se conheceres alguém que saiba desta porra, põe-mo em contacto comigo. Pago!!!
Abç do Henrique, o Leãozão
Consua licença excelência e sem ofença; é mê cabrão que te parto os cornos!
ResponderEliminar45 dos comentarios é muita uva, ou parra. é Ddemasiado, consua licença, sem querer ofender.
qué boa é!!!