2024-06-08

 



 


Pardais muito atiradiços

Estória de tomates

 

Antunes Ferreira

Curioso, há termos e temas que podem suscitar alguma celeuma, pelo seu significado, pela sua semântica, pela sua duplicidade, até mesmo pela má intenção com que uma palavra é utilizada. Corriqueiras são as calinas afirmações de que a pescada (peixe, substantivo) também é pescada (verbo) ou o vestido (vestuário, substantivo) que igualmente é vestido (verbo). Mas, não foi isso que nos fez vir aqui; foi mais a utilização de um comestível na gíria do calão – os tomates. Passe-se à horticultura. O tomate é o fruto do tomateiro (Solanum lycopersicum;  Solanaceae). Da sua família, fazem também parte as beringelas, as pimentas e os pimentões, que integram a família das Solanáceas, além de algumas espécies não comestíveis. A palavra portuguesa tomate vem do castelhano tomate, derivada do náutle (língua asteca) tomatl. Esta apareceu pela primeira vez na imprensa em 1595. As espécies são originárias das Américas Central e do Sul; a sua utilização como alimentos teve origem no México, espalhando-se por todo o mundo depois da colonização das Américas pelos europeus.



 

Ora, como é sabido, tomates são em calão português corrente, mais ou menos soft, os testículos dos homens que se prestam a ditos sobejamente conhecidos e usados: «Aquele gajo tem um par de tomates!» que o mesmo é dizer que o cidadão em causa é destemido, é valente, é audaz, é etc. Pelo contrário, se um sujeito perante uma situação mais delicada, mais complexa ou até mais perigosa, se encolhe, diz-se que «o tipo não tem tomates para aquilo…» A estória que hoje se conta reporta-se ao fruto do tomateiro que pode ser comido cru, por exemplo em saladas, ou cozinhado em caçarola, frigideira, forno, etc., e/ou recheado de diversos condimentos. Um país onde o tomate é muito consumido é a Itália, onde é utilizado em diversas recitas seco e frito, como nas pizzas.

 

Posto isto, chega de blá, blá, blá, e vamos ao cerne da questão.  A cena decorre inicialmente numa aldeia com pretensões a vilória, mais precisamente numa rua transversal à principal, ponteada de vivendas com largos quintais onde os proprietários costumavam ter hortas, que os legumes, contrariamente ao que apregoavam os senhores do movo Governo, estavam pela hora da morte e umas couves, nabiças, feijões verdes, espinafres, cenouras, cebolas, alhos e… tomates eram sempre muito apreciados e mastigados sem grandes investimentos, apenas alguns cuidados. A pacatez da pequena localidade (com um letreiro afixado junto à tabuleta do nome dela «Dizemos não ao nuclear» iniciativa da Junta da Freguesia) reflectia-se no ram-ram das tardes soalheiras.



 

Acontece que a menina Etelvina Soares da Conceição, viúva de 54 anos, mas ainda dentro do prazo de validade, decidira plantar na sua horta tomateiros de coração de boi pois os frutos eram os da melhor qualidade. Mas, ó vida desengonçada, apenas os ditos tomates surdiam vermelhos que eram um regalo vinham os pardais e impiedosamente bicavam-nos, não escapando sequer um exemplar. Etelvina experimentou um espantalho feito de velhas roupas cruzadas, braços e pernas e uma bola de plástico como cabeça; desavergonhados as aves fizeram dele poleiro para tomarem balanço e atacar os tomates da viúva (honny soit qui mal y pense)!

 

Mas, fatal como o destino, na vivenda ao lado o vizinho era o vereador Manuel Sebastião Gonçalves, solteirão de 62 anos, que também tinha uma plantação de tomates que cresciam belos e gordos mais vermelhos do que os antigos comunistas e, espanto dos espantos, imunes aos ataques pardalícios. Podia lá ser! Etelvina da Conceição ao fim de três anos não se conteve e foi perguntar ao Sebastião qual o truque para salvar os tomates dele (os frutos, claro). «Minha cara vizinha, o caso é muito simples. Conhece a loja de ferragens do senhor Fernandes, aquele velhote simpático?» Não conhecia ela, mas não tinha problema.


«Eu fui lá e comprei uns tomates de chumbo iguais aos naturais. Antes dos verdadeiros crescerem boto lá os falsos, os pássaros atacam-nos, lixam os bicos, desistem e quando os verdadeiros estão prontos é só colhê-los. Olhe só: são de tão boa qualidade que a  Heinz já me tem comprado uma bela quantidade para produzir o ketchup!»

 

«O senhor Gonçalves acha que o Fernandes ainda terá os frutos chumbo-salvadores?» E o vizinho, deitando uma nesga dum olho apreciador para o decote etelvinesco: «Pode ter a certeza, é só lá ir e comprar uns quantos e ficam logo resolvidos os seus problemas tomateiros.» Meu dito, meu feito, Etelvina foi direitinha à loja; atrás do balcão estava sentado numa cadeira de palhinha o Jacinto Fernandes, proprietário da baiuca, com os seus 76 anos. Ao ver entrar a cliente, o velhote levantou-se, com bastante dificuldade. «O que deseja minha Senhora?»

 

E a Etelvina: «Ó senhor Fernandes, tem tomates de chumbo?» O tendeiro tossicou: «Saiba Vossa Excelência que é mais reumático…»

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NOTA DO AUTOR: A estória não é original – mas parece-me ter a sua piada…

31 comentários:

  1. Olha...afinal já temos passarinhos na costa.
    Finalmente! Um post com muita piada que de tristezas já estamos nós fartos.
    Boa ideia para quem tem tomateiros, a pardalada fica sem bico e quem não tem bico não pia.

    HenriquAmigo, estou felicíssima com o teu regresso, embora saiba que não deves abusar . Vai devagarinho e que a tua saúde siga de vento em popa.
    Beijos e um forte abraço.

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    1. Minha querida Alentejanitamiga
      Passarinho na costa, eu diria mais, passarinhos nos tomates dos vizinhos Etelvina & Gonçalves, ambos com karmas diferentes, mas com esperanças na Heinz, Compal e outros. Quanto ao bico calado, isso são outros quinhentos mal réis; pelo andar da carruagem, com a Marine Le Pen, o Órban, a Meloni, o Kurtz e, sobretudo, o Donald (para não falar no André...) um destes dias teremos uma Europa fod..., ups, tramada ou mais propriamente cruz gamada.
      O regresso vai sendo feito passo a passo (como dizem no futebol) e felizmente, como o coração mais ou menos recauchutado, a cabeça ainda está dentro do prazo de validade. Muito obrigado, queridíssima Amiga.
      Beijos & queijos alentejanos (que são porreiraços!)
      Henrique

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  2. One matomo, two matomas, diria o Herman.
    Abração, boa semana

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    1. Caro Pedramigo
      In illo tempore há uma estória de tomates que não resisto a publicar aqui, ainda que um pouco longa.
      Uma aluna do falecido quinto ano liceal ia para as aulas num autocarro de dois pisos, sentada no superior. Passaram em frente dum prédio com uma janela aberta onde um cidadão todo nu fazia ginástica sueca.
      Ao chegar às aulas, a Nelinha (assim se chamava a moçoila) na aula de português cochichava com as colegas; a professora interveio e disse-lhe : «Chega de conversa, Nelinha. Qual é o conjuntivo do verbo matar?»
      E a jovem donzela: «Que eu mate, que tu mates, ai que tomates setôra!!!»
      擁抱
      恩里克

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  3. Gonçalo Pereira Rosa29 de junho de 2024 às 14:32

    Amigo Henrique, que saudades de te ler. Hoje, lembrei-me de ti na sequência de um texto que estava a escrever e vim aqui parar. Creio que tiveste chatice com o Blogger e com alguns e-mails anteriores – mensagens anteriores que te enviei bateram na trave e voltaram para trás.
    Espero que estejas bem. Um forte abraço!

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    1. Caríssimo Gonçalamigo
      Antes do mais estou felicíssimo por te reencontrar (ainda que com um espírito um tanto carregado pelo falecimento de dois excelentes Amigos: os Manéis Fernandes e o Mestre Cargaleiro, mas a vida é mesmo madrasta!)
      Como podes ler pelos textos que antes publiquei andei às voltas - para além das pulhices do blogger - com uma maldita válvula cardíaca a qual foi substituída numa operação felizmente muitíssimo bem sucedida. O busílis da questão foi a recuperação da mobilidade pois 49 dias acamado deixaram-me sem mexer um dedo mindinho!
      Felizmente, sete meses nas Residências Montepio (excelentes, mas carotas - e sabes que não somos ricos, bem pelo contrário), puseram-me a andar sem andarilho nem muletas, bengalas ou outros artifícios do Torquemada. Contava voltar para casa no final de Junho, mas dificuldades de instalação apropriada para alguma limitação que ainda tenho, só o farei ao longo deste mês de Julho. Mas, não há-de ser nada...
      Um dia destes, temos de nos reencontrar em minha casa. Entretanto vou assistindo à «estranha» prestação da equipa do mister Roberto. Enfim, como dizia o João Pinto do FCP «Prognósticos só no fim do jogo!...»
      Abração
      Henrique


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  4. HenriquAmigo

    Como não sei se tão cedo vais voltar ao local do crime, ou seja, lá onde me fizeste rir a bom rir a ponto de quase me morrer a voz, venho eu trazer-te uma coisinha que, por certo, vais gostar de ver.
    Então, clica AQUI e mata lá as saudades dos bons velhos tempos.

    Beijinhos da AlenteJanita

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    1. Quridíssima Alentejanitamiga
      Não sou muito de choradeiras, mas desta feita deste-me um pontapé nos tomates (ainda os tenho...). Só tu, mesmo só tu, serias capaz de desenterrar essa arqueológica raridade; corrijo: o Indy Jones do Steven Spielberg, também o faria, penso, mas como não resultaria em mais um filme da saga que tem rendido milhões, a entrevista com a senhora Indira não tem nada que se compare com «Os salteadores da Arca Perdida»...
      De qual modo, e pelo sim, pelo não, já pedi à minha Raquel para me trazer na próxima visita (às quartas-feiras) aqui às Residências, uns pacotes de lenços de papel da nova marca «Amanhecer» porque os da «Renova» são piores do que deus-me-livre.
      Obrigadérrimo
      Beijos & queijo de Serpa
      Henrique meio-alentejano

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  5. Muito contente fiquei ao te encontrar na minha casa e ao retribuir a visita deparo-me com este tomatal, que me fez rir com gosto.

    Abraço carinhoso e um Julho como desejas , meu amigo.

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  6. Queridíssima Sãozitamiga
    O contentamento, como sabes «ferpeitamente» é reciproco, pois revoltar - re-voltar à tua excelente casa - é sempre motivo de contentamento e até felicidade:
    Mas, nos tempos miseráveis que vamos vivendo e sobrevivendo também posso utilizar o REVOLTAR! Pelo que vemos (eu, pelo menos vejo...) à nossa volta, desde criminosas guerras - elas são-no sempre! - desde a invasora Rússia e a invadida Ucrânia até à que Israel leva contra o Hamas e, pior, agora também contra o Hezbollah e o Irão à esquina, passando pelas Américas do Sul e Caraíbas - até à ascensão da extrema-direita, tudo configura o prenuncio de mais um conflito mundial - o III!!!!!
    Criminosos como Putin, mas também , Lukashenko, Kim Jong-un, a que se juntam Órban, Meloni, Kurtz, Marine Le Pen e outros do mesmo estirpe não auguram um futuro risonho. Para não falar na desventura de termos o Ventura!!!
    Enfim, vou - tentando manter o recheado de tom... ups, de paciência - aguardando o retorno à Rua José da Costa Pedreira, 12 - 1º Esq. 1750-130 Lisboa que a minha Raquel vai aguentando sozinha ou quase. Ah goesa duma cana!
    Beijos & queijos
    Henrique

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  7. Obrigada Henrique pela visita e pelo carinho nas suas palavras acerca dos meus olhares! Fico feliz e obrigada por partilhar histórias do seu viver e criar que nos adoçam a alma! Boa semana 😘

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    1. Gracinhamiga
      Ora pronto, cá vamos nós, de novo, retomando um convívio que me/nos é um verdadeiro refrigério num mundo onde cada vez é mais difícil encontrar pontos de encontro saudáveis e deliciosos. Feliz objectiva a tua - aliás como sempre.
      Beijo & queijo
      Henrique

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  8. Bem vindo-de volta.
    O livro é oferecido e apenas temos de pagar os portes, comecei a lê-lo e parece ser um livro muito bonito escrito por alguém muito especial que já não estará entre nós
    um beijinho e vou ficar por aqui um bocadinho a ler o que ainda não li

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    1. Gabiamiga
      Mais um obrigado - pela informação, pela visita e pelo comentário. Como vai essa capital do Norte? No meio do pântano em que vamos sobrevivendo, parece que se vão descobrindo o que se sabia mas se escondia: as falcatruas do JNPC. O Villas-Boas está metido num enorme saralho do carilho!!!!...
      Beijo & queijo
      Henrique

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  9. Henrique, adorei te ver por lá e fico aqui na torcida pra que logo possas voltar pra tua casa bem recuperado e feliz! Tuuuuuuuudo de bom! abração,chica

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    1. Querida Chiquitamiga
      Obrigadérrimo! As tuas carinhosas palavras enchem-me de alegria e «sastifação». Espero ansiosamente o regresso ao lar; são quase nove meses em que tenho estado ausente com idas aos domingos para almoçar e conviver com a melhor família do Mundo - a minha!
      E como vai esse crápula Bolsonaro? Nunca mais matam o cara? kkkkk
      Beijo & queijo
      Henrique

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  10. Até já me tinha esquecido do gosto que me dá ler o que escreve com tanto humor.
    Que bom ter corrido tudo bem consigo. Que as melhoras sejam eficazes. Obrigada por me ter visitado e por este momento delicioso.
    Uma boa semana, meu Amigo Henrique.
    Um beijo.

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    1. Minha querida Gracinhamiga
      Estou feliz: por te ver de volta, por te tornar a ler a tua Poesia excelsa e, finalmente, por continuar a minha recuperação depois de um susto provocado por uma maleita que poderia ter sido mortal. Mas, parece que as coisas vão-se compondo e espero voltar a casa - com as cautelas óbvias, naturalmente. Mas a vida continua e há que seguir em frente!
      Beijo & queijo
      Henrique (que persiste em ser um fã entusiástico)

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  11. Ei grande Henrique, de volta!!! Vi, há dias, no Cantinho da Janita, que ainda respiras e que ainda sabes escrever, comme d´habitude, mas só agora tive oportunidade de te "visitar" Folgo imenso. E vê se vais rapidamente para a tua Raquel.
    A estória, já a conhecia e tem a sua piada.
    Continuação da recuperação e um abração, ão, ão..

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    1. Caríssimo Quinhentosamigo
      Não se pode ter tudo, nem também inventar tudo. Depois de um interregno fdp (por extenso filho da puta) provocado pela operação para substituição da válvula estropiada - que, como escrevo acima correu cinco estrelas - cá estou de volta, contando os dias que faltam para regressar a penates onde a a valerosa Raquel tem defendido o forte. Ah grande goesa!!!
      Por aí, as golpadas dum tal Pinto que também é Costa têm-me deixado perfeitamente babado de satisfação! Finalmente, todas as golpadas que tinham sido varridas para baixo dos muitos tapetes começam a aparecer! Para um crápula que, em tempos, pediu a MINHA CABEÇA NUMA BANDEJA TAL COMO A DO S. JOÃO BAPTISTA!!! (estava eu no Ministério das Finanças) o gozo que sinto só aumentará se o pulha for de cana - o que infelizmente não vai acontecer...
      Abração
      Henrique

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  12. A história tem mesmo piada, principalmente pelo modo único como é contada.
    Boa semana e feliz mês de Julho, caro amigo Henrique.
    Um grande abraço.

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  13. Caríssimo Jaimamigo
    Engenheiro cada vez mais poeta, folgo imenso de voltar a ler o que escreves - aliás como sempre. É bom ter um lugar e uns poemas para me ajudarem a retomar (dentro do possível) a minha vida quase normal. Por tudo bem hajas!
    Abração
    Henrique

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  14. Olá, querido amigo Henrique, estou muito contente de ver você postar no blog, e gostei de saber dos tomates, um texto de um jornalista muito inteligente e talentoso, não pode desperdiçar esse talento ausente de seu blog!
    E como está sua saúde hoje? Está em casa ou continua aquele vai - e - vem do hospital? Como se sente agora? E a Raquel, está forte? Mando um beijo pra ela, a heroína!
    Estamos com uma forte gripe que pegamos devido as temperaturas muito baixas, muita chuva, nunca antes vistas por aqui. Mas, vivos estamos 😄😁😄!
    Então deixo muitos queijos e um beijo!
    Saúde e paz, amigo!

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    1. Minha querida Taisamiga
      Agradecidíssimo pela tua visita e, óbvio, pelo teu generoso (como sempre) comentário. Infelizmente, pesem embora os grandes progressos na minha recuperação ainda continuo nas Residências Montepio, só indo a casa todos os domingos - para almoçar e, sobretudo, conviver com a «melhor família do Mundo»!!!

      Aguardo apenas que as condições no lar estejam aptas para o meu regresso definitivo: tenho de ter alguém para cuidar ainda de me ajudar na higiene diária pois a minha Raquel não tem forças para me ajudar nesse particular; muito tem ela tem feito!!!!
      Isto não é um hospital - é um lar com todas as condições desde as instalações até à fisioterapia, que é o melhor de tudo. Foi ela que me recuperou a mobilidade. Já ando sem bengala!!! Que diferença quando vim para cá; mas já passaram 8 (OITO) meses e é muito caro!!! E as nossas poupanças estão a esgotar-se. Mas, enfim, vão-se os anéis, ficam os dedos...
      Beijos & queijos
      Henrique

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  15. Olá, amigo Henrique, tirei grande proveito lendo esse fabuloso trabalho sobre
    a origem do tomate. Aparentemente o tema teria um espaço menor, mas o
    talento do escritor e jornalista fariam uma verdadeira farra com o tema tomate.
    E foi justamente isso que aconteceu. Um texto brilhante cheio de peripécias, uma amostra do que se pode fazer com as palavras. E como rendeu esse tomate!
    Meus parabéns, caro amigo Henrique. Ficamos, Taís e eu muito contentes com
    a tua volta, depois que você esteve internado no hospital.
    Felizmente, agora você está de volta à sua casa, ao lado da sua Raquel, filhos e netos. Ficaremos aqui sempre torcendo pela sua saúde, e esperando pela publicações de seus textos na Travessa.
    Um bom fim de semana, com muita saúde, alegria e paz!
    Grande abraço do teu amigo
    Pedro Luso.

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  16. Caríssimo Pedramigo
    Muito do que respondi à tua querida Tais aplica-se direitinho ao que te escrevo, ressalvando, entretanto, os elogios que, uma vez mais, tens a bondade e a gentileza de me endereçar e que - embora pense que são um exagero... - sempre me fazem bem ao ego...

    De tomates devia estar o Mundo cheio (em todas as acepções...) mas infelizmente tal não não acontece, bem pelo contrário. O povo, na sua imensa sabedoria e ditos correspondentes, usa a expressão co...ões, que eu adopto mas não escrevo aqui, ainda que não me falte a vontade de o fazer...

    No que concerne à minha saúde remeto-te uma outra vez para a resposta que dei à tua excelsa esposa. Mas, não posso deixar de te agradecer o cuidado que tens, pois a Amizade não se agradece - vive-se.

    Como vão as coisas por aí? As notícias que vou vendo pela televisão não são muito animadoras. Oxalá tudo se componha o mais breve e o melhor possível.
    Abração
    Henrique

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  17. Nas que grande "tomatada", 😁😁😁
    .
    Saudações amigas. Domingo feliz.
    .
    Poema: “ Lágrimas de Amor “
    .

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  18. Olá Ryk@rdamigo
    Estou muito feliz: por intermédio dos tomates reatámos a nossa ligação que era excelente e que desejo que assim continue a ser :) :) :) Continua coma tua poesia - até porque, além de ser boa, responde cabalmente ao dito que em (quase) cada um dos tugas há um poeta; eu, porém, e como sabes, sou mais prosa...
    Abração
    Henrique



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  19. Fartei-me de rir:)))
    Beijos e um bom dia

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  20. Querida Fatylyamiga
    Ainda bem! O riso é salutar e quando sabemos que o que o que o que escrevemos o provoca deixa-nos muito «sastisfeitos»...
    Beijos & queijos
    Henrique
    ____________
    NA - Este computas que utilizo aqui nas Residências Montepio (Entre Campos) tem um raio dum «systhema» que entre outras anormalidades não permite a inserção de emorgis. Isso e outras safadezas que me dispenso de enunciar. Peço perdão dessas anomalias. Quosque Blogger...

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  21. O meu herpes e diabetes estão completamente curados depois de beber os medicamentos à base de plantas do Dr. Jekawo, nos quais ele preparou e me enviou através do serviço EMS Courier, nunca soube que existia um fitoterapeuta tradicional com tanta sabedoria ancestral que pode curar todos os tipos de doenças e infeções com medicamentos à base de plantas até que encontrei o Dr. Jekawo online. Fiquei tão frustrado quando me deparei com o Dr. Jekawo online através da leitura de blogs, por isso li tantos testemunhos sobre como ele utiliza medicamentos à base de plantas para curar o herpes, a diabetes , cancro, HPV, hepatite, aumento do pénis , Aumento mamário, Disfunção eréctil, Feitiço de amor para trazer o seu amante de volta, feitiço de boa sorte, doença de clamídia, doenças de lúpus.
    O Dr Jekawo reside na África Ocidental, mas também envia os seus medicamentos à base de plantas para pacientes de todo o mundo porque me enviou os meus medicamentos à base de plantas, por isso instruiu-me sobre como beber os medicamentos à base de plantas durante 20 dias e depois de beber os medicamentos à base de plantas durante 20 dias fui fazer um teste e descobri que estava curado permanentemente e não há mais surto, recomendei o Dr. Jekawo aos meus amigos e eles ficaram curados, por isso acho que devo escrever isto aqui para qualquer pessoa que enfrente problemas de saúde contactar o Dr. Jekawo via e-mail: drjekawo@gmail.com ele certamente curará qualquer pessoa com infecções ou doenças e também atenderá problemas espirituais.Boa sorte.

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