Antunes Ferreira
Ladislau saiu da oficina com um
carrinho de mão coberto com um pano cinzento. Há pouco o Movimento dos Capitães
tinha cantado vitória; pela cidade o povo saía à rua batia palmas, enchia as
ruas de Lisboa, nas mãos cravos vermelhos
e nos canos das espingardasgritava Liberdade! No Largo do Carmo
apinhado de gente, Sousa Tavares, o Tareco, com um megafone na mão como se fora
o comandante civil da multidão eufórica, protagonizava o entusiasmo louco dos
Portugueses, no alto do coreto que ali havia (e ainda há).
O herói Salgueiro Maia |
Salgueiro Maia, vindo
do Terreiro o Paço, posicionara-se diante do quartel da Guarda Republicana e
das ruínas do convento do Carmo, tentara aceitar a rendição de Marcelo Caetano
e de outros ministros da ditadura imposta pelo Salazar que se tinham refugiado
no quartel. Mas o pulha do Marcelo dissera-lhe que queria um gajo de categoria,
porque não se renderia a um apenas capitão. Salgueiro ainda pensou em ir-lhe às
trombas, mas pensando melhor mandou buscar o Spínola pois o monóculo dava-lhe
um ar de diplomata ou de nobre.
Maia resignou-se.
Finalmente o Marcelo e parte da sua quadrilha saíram numa chaimite muito
encolhidinhos, mais parecendo sardinhas em lata mas em tomate. Diz-se que foi
aí que apareceu a expressão com tomates ou sem tomates aplicada aos homens;
disse-se depois que o mais acagaçado era o Silva Cunha, mais tarde recuperado pela
jovem democracia que ainda usava fraldas descartáveis.
Sem legenda |
Nessa altura
abundavam os vira-casacas, mas usando apenas uns miseráveis casacos, alguns dos
quais em segunda mão e aí começou a falência do Anahory. Advertência: isto é uma interpretação pessoal e abusiva pois que uma data tão
importante que até deu feriado como o Dia da Liberdade que o Passos Coelho e
sobretudo o Portas por falta de tomates em especial o segundo, não conseguiram
abolir. A troica ficou muito fod, … oops, chateada pela desobediência (que
nunca mais se verificou) à Autoridade, digo Austeridade,
ameaçando que se ela
não fosse cumprida não viriam mais os carcanhóis emprestados com juros muito
grandes, pelo FMI e pelo BCE (alguém tinha de lucrar…com a negociata, aliás
muito “bondosa” e “amistosa”)
Autoridade, oops, austeridade |
Ai aguentam, aguentam |
Foi o tempo do PREC. A História tem que lhe diga
e embora eufótica deu muitas dores de cotov…, perdão, deu muitas dificuldades
aos portugas (é bem certo o rifão quando
o mar na rocha quem se lixa é o mexilhão) que foram apertando o cinto
embora o (fdp, por extenso filho da puta) do Ulrich tenha ladrado “ai aguentam,
aguentam) com o miserável propósito de achincalhar os cidadãos vítimas da
austeridade. Aí, sim, umas galhetas bem dadas, só se perdendo desgraçadamente
as que caim no chão.
As estórias da História são muitas, umas boas, outras dramáticas, ainda outras
medíocres, que se podem enumerar, delas fazer percentagens, retirar lições e
ilações que por vezes são até mesmo mentiras e fantasias que mais tarde serão
descobertas e por isso terem finais desagradáveis. Porém as estórias podem ser
contadas com e por seu turno há que ter em conta com rigor que História merece
e exige; estórias há muitas – a História é única em cada país.
Já basta de considerandos e adversativas;
voltemos então ao nosso Ladislau com o seu carrinho de mão coberto por um pano
cinzento. Para não se ver o que levava? Gato escondido com o rabo de fora… O
tipo lá ia andando com o apetrecho carrinhal. Só parou numa tasca para comer
uns caracóis e dois copos de três; não tinha tomado o pequeno-almoço e
começavam os intestinos a dar horas: Poças, um homem não é feito de pau aliás é
muito diferente de um homem com o pau-feito…
Bate-sola |
Depois de
confortado, Ladislau retomou o andar com o carrinho, etc. Mas lembrou-se que
tinha de ir ao sapateiro pois deixara uns sapatos para substituir as solas
porque estas já estavam muito gastas e já até um dos pares tinha um buraco.
Tinha dois pares de chancas e um estava a usa-los e outro… no bate-sola. Pedira ao artífice que pusesse meias-solas. Por
isso desviou o caminho par ir busca-los e se calhar deixava os que usava e
calçava os outros. Com a austeridade, um gajo tinha de se desenrascar.
O sapateiro nem lhe levou muita guita, fez-lhe um
bom preço que aliás o Ladislau contara por alto e saíra-lhe uma pechincha. E já
que estava no sapateiro decidiu passar pela casa duma prima que vivia
precisamente no primeiro andar por cima da loja. Tinha todo o tempo do Mundo e o
destinatário do que levava no carrinho de mão, etc. trabalhava à noite pois era
padeiro e objecto que ele usava só o usava nos-de-semana na casa do campo.
Mordomias de padeiro… e sempre lhe ia dar umas carcaças pois era um gajo fixe.
Simone assumia as suas rugas |
Assim fez. Já com os pães bem cozidos e depois de dar à língua
com o panificador voltou a caminhar. Ia assobiando o “Sol de Inverno” que a
Simone cheia de rugas continuava a cantar. Gostava dela porque assumia as suas
rugas, não as disfarçava com maquilhagem, muito menos com o “maravilhoso ácido glicólico” muito publicitado
em todos os médios desde os jornais e revistas, nos rádios e nas televisões e
agora na Internet e nas redes sociais.
Sentinela bem acordado... |
Para chegar ao
destino do cavalheiro que tinha encomendado o objecto que ia tapado com o pano
cinzento, tinha de passar por diante do Quartel Geral da cidade. E aí se deu o
drama. Drama? Sim senhor. A sentinela (bem acordada) ao portão de armas chamou-o. Relembro que
se estava no PREC e as suspeitas eram mais do que as quotidianas. Ó camarada o
que é que leva nesse carrinho. “Adivinho” que são armas para os reaccionários.
Ora diga lá meu menino se são ou não são.
É áá…gu…gu…a…a. Com quem então é agua … Ó chico
esperto!. Julgas que eu sou um anjinho, sem asas…Eu não enfio barretes!... Vem ali para dentro do quartel e vais ver
com quem te meteste!!! E assim aconteceu, veio o oficial de dia, o sargento de guarda e
vários magalas e deram-lhe um enxurro de porrada de ficar um chapéu dum pobre.
Depois com o Ladislau cheio de hematomas e uma perna ao peito; em fim
destaparam o que ia no carrinho de mão. Era uma bomba de tirar água! I Ladislau estava mudo e quedolambendo as feridas como se fora um cão
Ó meu camelo desculpa lá; podias dizer logo de
entrada que era uma bomba de tirar água e safavas-te deste arraial de cacetada… E oficial de dia continou a falar com o gajo que levava uma coisa que, afinal, era uma mera bomba de água, muito vulgar há uns tempos atrás, normalmente são eléctricas. E o oficial continuava: Reacionário? Mas és um pobre diabo amarrotado. E o Ladislau que era gago. Sse
eu..eu..diss…esse…se qu..ee ee.raa uma..a bom..bomba já nem d..dizzi-ia
áa..gua…aa.
Não estava cá, aquando isso tudo. Mas lhe digo, tem dias que o velhote fazia cá falta.
ResponderEliminarShiiiiuuuu não ligue, tenho dias de azedume :-)
Querida nonamiga
ResponderEliminarVelhote? Terceira idade? Idososo? Ancião? Já chegámos à Madeira, hem???!!!???
Esquece. Tou muito bem e já cheguei aos 76 anos...
Qjs do Henrique, o Leãozão que te adora :-)))))))
Eu falava do Sr. António Oliveira Salazar ahahahahah
EliminarQuerida nonamiga
EliminarCom esta éke m'inganaste ó sua safardana :-))))))))))))))))
+ qjs do teu fã
Henrique, o Leãozão
Confesso que me diverti a ler a tua crónica. De facto não tens mesmo papas na língua. Gosto do teu humor, meu Amigo.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Querida Gracinhamiga II
EliminarAqui em segredo: Confesso qué eu próprio também me diverti enquanto escrevia esta crónica Portanto como podes ver sou um malandro do ca... caramba.... :-)
Qjs do Henrique, o Leãozão
HenriquAmigo.
ResponderEliminarFogo saber que estás restabelecido e, mais ainda, abriu um novo blog com o mesmo nome.
Sabes que o tenho em alta estima e consideração!
As crônicas de tua lavra são supimpas.
Tu és o Maioral.
Caloroso abraço. Saudações restabelecidas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
PS - Tornei-me seguidor da Nossa Travessa.
Casto confradamigo
EliminarEstou muito feliz por termos reatado as nossas conversas na blosfera Eu sempre fui amigo e continuo a sê-lo. E tenha a certeza que assim se passa contigo :-))))
As qualificações cpm que me brindas são um exagero Muito obrigado pelo que dizes ainda que eu sinta um tanto emocionado com elas. Nem tanto ao mar nem tano à terra!
Abração do
Henrique, o Leãozão
Olá Henriqueamigo, Hilariante esta tua crónica. Adoro a maneira como escreves com tudo no sítio certo e sem papas na língua. Fartei-me de rir. Obrigado por esta partilha, que adorei. Vou tentando aos poucos voltar. Espero que já estejas bem de saúde. Henriqueamigo, boa semana e beijos aos dois com carinho
ResponderEliminarQuerida rosa-bancamiga
EliminarAinda bem que divertiste com o Azar dum gago depois do 25 de Abril .......:-)))))))))))))
Vou fazendo do que gosto mas sxageros.
Tens de re voltar. Assim o espero e o desejo
Bjs da Raquel e qjs do
Henrique o Leãozão
Coitado do Ladisdau.
ResponderEliminarGostei desta crónica onde se contam factos históricos com muito humor.
Fico contente com o seu regresso
Abraço
Querida Elviramiga
EliminarEu também fico contente por me libertar dum pesadelo horrendo Vejo que tens vitsiado os bloges dos amigos e das amigas. Bem hajas!
Qjs do
Henrique, o Leãozão
Gago mas com um raciocínio rápido.
ResponderEliminarSó a voz é que era lenta.
Aquele abraço para ti, beijos para a Raquel
Caro Coimbramigo
EliminarRápido? Rapidíssimo;-)))))))
Triqgs abraçãprs para tu
Henrique, o Leãozão
tu
Henrique, o Leaozão
:)))) Adoro estas histórias cheias de graça. Tenha um bom dia. Abraço
ResponderEliminarQuerida Gracinhamiga
EliminarMuito obrigaddo
Henrique, oLeãozão
O Leãozão está de volta e em forma, a publicar crónicas que nos divertem!
ResponderEliminarContinuação e um grande abraço!
Querida Cristinamiga
ResponderEliminarMuitíssimo obrigadérrimo!!!!!!! :-)
Qjs do
Henrique, o Leãozão
Ainda bem que o bom humor é um dom que não é para todos e quando para recordar factos como este, é um prazer redobrado
ResponderEliminarObrigada!
Bjis
Manelinhamiga
ResponderEliminarO humor e o Amor deviam andar de mãos dadas
Qjs do Henrique, o Leãozão
Olá, meu querido amigo Henrique!
ResponderEliminarSoyez bienvenu! Toujours, le même!
Tenho lido noutros (ou em outros?) o sofrimento porque passou durante um ano com essa doença chata, que tanto o faz estar no polo Norte, quanto no sul. Agora e nos próximos anos, vai estar bem, no "Equador" e é isso que importa. Claro que a Raquel foi, tem sido, é e será o seu porto seguro, o seu porto de abrigo. Que sorte teve!
Quanto à sua publicação, está, como sempre, hilariante, para além de muito bem escrita e já parece o Vitorino Nemésio, passando de assunto com a maior das naturalidades e inteligência.
Pobrezinho do Ladislau, que por uma bomba de água levou uma enxerto de pancada. O que faz ser gago!
Beijos e um grande abraço.
Querida Céuzitamiga
ResponderEliminar... E voilá, é a primeira vez que me visitas e comentas, desde que estabilizei da maldita bipolar. Sinceramente tenho de te dizer que é para mim uma grande satisfação! :-))))
Está muito bem desarrincado o jogo de palavras juntamente com a geografia. Já sabia que eras uma grande escritora,mas se tivera algumas dívidas, oops, dúvidas que com o texto presente se resolveriam as premissias dum silogivo que me encanta. )))
A Raquel ficou quase emocionada com as palavras que lhe dedicas,no entretanto creio que no concerne aos portos só falta o porto sandeman...
Hilariante? A confissão é tua, de nada valendo a torpe reverência, digo, referência da Pê Jota.
... e por favor não me chames Nemésio; já me fizeram cmparações com o Eça (Essa agora nem pensar!!!) cm o Amado e com outros tantos que nem digo que sou. sim, envergonhadícimo. E Está tudo dito
Bjs da Raquel (olha que ela é goesa e por isso...) e qjs do
Henrique, o Leãozão
Querido Henrique e Raquel!
EliminarIsso mesmo e só soube que estava "ativo"" (rs), falo de blogosfera, logicamente, porque encontrei um texto seu, não sei se da sua autoria ou não, mas tinha capacidade para isso, digo-lho eu, excelente, sobre pleonasmos no blogue do Pedro Coimbra.
Evidente que este tempo todo, que foram meses, um ano, segundo nos diz, dei pela sua falta, mas o importante era tratar-se e estabelecer esses "polos". Nunca ninguém me disse que não estava a passar bem, mas eu tive quase a certeza que estava em crise, não a de 1383-85 (rs), mas a do ano passado e mais uns meses deste.
A Raquel é uma "mulher e peras", habituada há muitos anos a "convulsões", portanto nada de emoções.
Disse Nemésio, porque o Henrique muda de assunto, mas com uma hábil ligação que só o Sr. Dr. conhece, como fazia o Professor Vitorino Nemésio, apenas isso.
"Olha que ela é goesa e por isso... não atinei com o resto da frase. Sabe, sou alentejana e o meu raciocínio é muito lento e normalmente ao lado.
Se lhe apetecer passar pelo meu blogue, terei todo o gosto em recebê-lo, caso não, ficará para a próxima.
Beijos e um abraço para ambos.
Querida Ceuzitamiga
EliminarPrimeiro que tudo quero agradecer-te pela explicação que me dás por não te ter dado conta da bipolar maldita; por isso, agradeço-te ainda mais - do fundo do coração.
Tenho umas coisas para te dizer, dando de barato que a demissão...oops, depressão bipolar já a estabilizei:te
a) Já não estou no activo e a verdade nuae cru a é que até já me esqueci do que é uma mulher, muito menos do sítio onde se deve meter; são setenta aninhos...
En Passant lembrei-me dum dito que tem a sua piada:Um homem feito de pau não tem nada que ver com um homem de pau feito...
b)Crise? Diziam os senhores Passos e Portas que só se venceria com autoridade, perdão, com a austeridade. Queriam fazer mais do que a troika; Resultado: foder...oops lixam-nos... Por isso e cada vez mais lhes chamo fdp, por extenso filhos da puta! Comparada com ela só conheço a da famelga, que normalmente vai dar ao beco do divórcio.
c)Cito ... "A Raquel é uma mulher e peras" são, com alguma perspicácia as Rocha
d) Conheci o Nemésio de quem guardo uma óptima lembrança mas, alto lá! Comparar o Professor açoriano com este escriba é pecado mortal!
e) E para finalizar assevero-te que vou já ao teu blogue com a finalidade de comentar como reciprocidade
Bjs da Raquel de pelo na venta e qjs do teu Amigão
Henrique, o Leãozão
Interessante relato histórico à custa do Ladislau.
ResponderEliminarSe ele tivesse posto um cravo vermelho ao peito nem lhe perguntariam o que levava na carreta...
Gostei da crónica, como sempre bem narrada e num estilo muito próprio, isto é, inconfundível.
Continuação de boa semana, caro amigo Henrique.
Um abraço.
Csro Jaimamigo
ResponderEliminarPoizé, voltei às lides da blogosfera , depois de ter estabilizado a maldita bipolar que durou quse um ano..
Como sabes adoro escrever e ler por isso estou mesmo contente por, de novo, os poder fazer.
O Ladislau teve um azar fod, oops, lixado só porque era gago..:-)))))))
Abç do
Enrique, o Leãozão
HenriquAmigo.
ResponderEliminarQue júbilo quando vejo teu embarque no vagão do Expresso do Oriente sob meu comando e, mais ainda, quando deixas comentários no livro de bordo.
Fiquei tão satisfeito de saber que retornaste a brindar a legião de henriquenetes com tuas imperdíveis crônicas que - ao escrever o comentário anterior - esqueci de dizer que a lambisgoia da Agrado, aquela mexeriqueira mor que tudo vê, disse que o Ladislau ficou curado da gagueira, quando começou a usufruir dos disputadíssimos agrados da Agrado, conhecidíssimos até nos do Deserto de Gobi.
Ufa, ainda bem que retornaste, porque o mundo cibernético sem tua sapiente presença estava insulso.
Lembranças para tua consorte, a valorosa Raquel.
Saudades do Encontro Bloguista, em Monte Real, onde tive a gratíssima satisfação de conhecer o cativante casal.
Caloroso abraço. Saudações henriquenetes.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
Casto conframigo
ResponderEliminarA primeiríssima resposta a tão amável e gentil comentário diz a essa mulher (Mulher? égua carregada do mais profundo cio) que bem compreendo apanhou com as suas garras de ave de rapina o pobre do Ladislau inocente, ingénuo e pura. A maldita fêmea - que jurara nunca abordar o seu espírito maquiavélico de rameira despautérica – mas que aqui, infelizmente tenho de o fazer para a apostrofar a sua ignomínia e voraz de caça à legião que conseguiu levar para o seu bordel. Pronto, juro jurado que nunca mais me referirei a tal megera, a qualquer filha de putice em que a meretriz esteja envolvida!
A Raquel também registou com o maior agrado o que dizes e manda-te um beijo de agraciamento. No que concerne à minha pessoa… exageraste, meu Amigo. De tal modo que até não mereço, e fiquei um tanto ruborizado…
Apenas uma referência ao modo como referiste ao pesadelo horrendo, a depressão bipolar – que muito te agradeço.
Tenho a certeza de que voltaremos a trocar missivas informáticas
Um abração do
Henrique, o Leãozão
Que coisa boa te ver de novo,Henrique. Que bom que tudo de ruim passou. Agora olhar pra frente e seguir...abração e tuuuuuuuuuuudo de bom,chica
ResponderEliminarQuerida Chiquinhamiga
ResponderEliminarMuiitíssimo obrigaderrimo
Qjs do
Henrique, o Leãozão
Pois claro, o Salazar era muito poupadinho. Dizem c'até afiava as lãminas gilette no copo dos dentes.
ResponderEliminarFoi por isso mesmo, as lições do senhor Presidente do Conselho, que apareceram logo os vira-casacas a oferecerem-se para as vagas da revolução. Tão depressa c'até apareciam ainda com os alinhavos e as marcas do giz a dizer mal é que nunca fiz. Isto disse-me o senhor João, que nunca dizia que não a mais uma bandeirada, fosse de noite ou de dia.
Quando o mar bate na praia da Rocha, querias tu dizer, quem amocha (faz de mocho) é o al_garbéu.
Coitado do gajo, do Lá_dis_diz_diz_lau. Livrou-se de boa! lá pão não lhe faltou... mas se tivesse sido no tempo da "Outra" não se livraria da porrada mais a respectiva coima. Seria encartado pra veícular em via pública, teria licença de isqueiro, sapatos suplentes, etc e tal. E, se refilasse, ia parar ao Tarrafal.
Esta verborreia tem a ver com o deve e haver dos gajos da Web Summit que nos abarbataram tintos, sardinhas e bacalhau.
Amigo, Henrique, as tuas crónicas deveriam ser lidas por aquela gente que nos andou a espirrar. É não sei se o aguenta-aguenta não celebrou algum contrato como comissionista do herr Schauble. O nome prenuncia ou denuncia. Imagina lá outra história catita com o tipo a passar à porta-d'armas com flanela cinzenta às risca, como convém aos cifrões.
Grande abraço. Continua assim, com o melhor Prozac do mercado prá gente. À borliu!