A menina
queria
ser
manequim
de montra
Antunes Ferreira
E
|
specada em frente da montra de um estabelecimento de roupa
interior de senhora, Alberta mira com ar pensativo os manequins, entre eles um
de uma mulher com um biquíni obscenamente pequeno. Feito em tiras pouco largas
de cores amarela torrado e azul marinho duas cobrem-lhe os mamilos duns seios
moldados e empinados. Quase lhe deixam mostrar as auréolas, e estendem-se pelo
tronco.
À
|
cintura mais uma fita
das mesmas cores de onde partem mais duas que se cruzam entre as pernas fazendo
adivinhar a zona púdica para passando por baixo do sexo para seguirem para as
costas. O manequim está de frente virado para quem passa. Alberta advinha-lhe
um fio dental, embora não o veja. Uma senhora cinquentona ao lado dela comenta
que lhe parece uma mulher verdadeira, que não deviam fazer estas coisas para
atrair as compradoras e – quem sabe? – os compradores, certamente para oferta.
Tenho a certeza, prossegue a dama, que é para a secretária ninguém daria uma
prenda destas à mulher legítima.
Alguém devia proibir estas "exibições |
A
|
liás não é só aqui que se pode ver esta desvergonha. Também
há meninas com tudo à mostra nos placares publicitários espalhados por Lisboa…
por Lisboa? Por todo o país. Os condutores se reparam neles ainda dão com a
lata no carro da frente. “Alguém” devia proibir estas “exibições”. No meu tempo
não era nada disto. As Senhoras eram Senhoras e as meninas eram meninas! Até
penso que é necessário fazer uma marcha pela avenida da República com cartazes
a dizer: Abaixo a devassidão! Abaixo os maus costumes!
U
|
m pouco atrás um cavalheiro, a caminhar para sexagenário, ou
talvez já seja, está pensando: os homens hoje em dia aperaltam-se bem, vão ao
ginásio (para ver as moças em calções e ti shirts), fazem plásticas, rapam os
pelos mais incómodos, tentam alindar-se senão mesmo assexoar-se á maneira de
mulher. E há ainda os pane… homossexuais e as fuf…lésbicas, os travestis e os
transgénicos, valha-nos Deus! Discorda
da que deve ser a esposa, mas em silêncio não vá ela... No entanto Alberta
adivinha-lhe o pensamento bastante pornográfico.
Obras na Av. da República |
O
|
cidadão que parece um
tanto distraído – mas não está – acrescenta à proposta da cara-metade: na
avenida da República não, está toda cheia de tratores e trabalhadores das nove
da manhã às cinco da tarde, não fazem horas extraordinárias nem trabalho
nocturno o que é típico dos portugueses: Além disso há os mamarrachos às listas
brancas e vermelhas que só entopem a circulação; ah e também o Saldanha e a
Fontes Pereira de Melo obstruídos pelos mesmos coisos plásticos das mesmas
cores, para abrir o tal corredor… Que está a Câmara a fazer? Dizem que é para
circular melhor. Uma ova! Se de três faixas tiraram uma o resultado tem de ser
uma merda! A dama por uma só vez
concorda. Raro.
A
|
lberta está num supermercado grande que fica entre o
hipermercado e o centro comercial, mais maneirinho do que ambos, mas com umas
quantas lojas em frente das caixas que registam os produtos depois da máquina
ler os códigos de barras. Ao lado dum balcão de café de várias qualidades mas
da mesma marca, fica a loja de roupa sensual para senhoras, transparente e
reveladora. Outro manequim usa um baby-doll cor de rosa com rendinhas salmão.
Outro ainda veste um fato de banho tão cavado que de cima se pode ver que tem
as unhas dos pés pintadas. Ou devia ter.
U
|
m dia o pai, depois o tio Manel em seguida as mulheres, uma
com os sete filhos e outra com seis abalaram da
aldeia em que viviam, Pardieiros, do concelho de Viseu em busca de uma
vida melhor, faltos de pão de centeio e azeitonas. Tinham como objectivo no fim
da viagem do Reboredo, em Torre de Moncorvo onde havia uma mina de ferro que
diziam ter a maior reserva do metal em toda a Europa.
Caretos |
L
|
á chegados fora uma desilusão, a mina estava prestes a
fechar porque os filões já tinham acabado. Um senhor explicou aos que tinham
chegado o que era a Festa dos Rapazes, que decorre do Natal ao Ano Novo e que é
uma marca nordestina. Tudo bem, na altura iriam ver os “caretas” vestidos
<b>a rigor</b> que percorrem bastantes aldeias. Tinham de provar os
botelos e as alheiras outra classe de enchidos locais. O pai, de seu nome ti
Chico, ouvia tudo com muita atenção e então decidira ficar porque dizia que a
fé move montanhas ao que o ti Manel respondia: sim senhor, mas eu prefiro a
dinamite…
A
|
ssentaram em Freixo de Espada à Cinta e logo o povo gozara
com a sua maneira de falar tipicamente beirã. Mas continuaram a falar achim. O Chico Monteiro abrira um
estabelecimento de sapateiro, um buraco de uma escada, alugaram dois quartos
com serventia da casa de banho colectiva no fim do corredor e uma cozinha onde
cabia o fogão. Assim todos ficaram a falar ao jeito das Beiras. A coisa não
correu mal e tempos depois tornara-se sapataria com modelos para toda a gente,
incluindo o padre cura que ainda calçava botinas.E a coisa ia andando bem.
Freixo de Espada à Cinta |
R
|
ecorda que quando era miúda lá em Freixo de Espada à Chinta o Cenhor Augusto alfaiate abrira uma montra onde pujera dois manequins. Nada como estes de agora: tinham um pau com rodas
em bez de pés para ele os mober de
um lado para o ouitro. Debiam cher em
papelão ou coisa que o balha, as
caras feias como um burro e muito pintadas que o merceeiro Senhor Jaquim até dijia que os póseches eram para disfrachar
a feiura. As mulheres trocheram o
nariz mas o Cenhor Augusto estebe-che nas tintas e continuou com os
manequins na montra.
U
|
m dia dichera ao
pai que quando foche grande queria cher manequim de montra. O pai, de pelos
nas bentas chamara-lhe parba e chem chequer a ameachar dera-lhe duas galhetas daquelas
de mão atrás para dar balancho. A mãe
Mariana enxugara-lhe as lágrimas: tá queda Berta, olha que o teu pai te dá mais
duas. Calara-che. - Como iam longe os
tempos em que trocava os esses pelos ches, os vês pelos bês e os zês pelos jotas… - mas
metera na cabecha a ideia de cher manequim de montra.
E
|
com qualquer bestimenta, até mesmo com aquelas que
lhes davam o aspecto de terem acabado de ter chido dadas ao Mundo, tal era a diminuta porchão de fajenda que quaje nem cherbiria para dar lustro aos chapatos.
O ti Manel, por parte da mãe, abijara-a
que che deixache de mariquichs, tás a
ber, tira echa ideia maluca da cabecha.
As gajas nem se mexem e além do mais não chão
bibas. Mas também dijia que ela
para tirar alguma coija da cabecha era precijo cortar-lhe a… dita cuja cabecha.
Trancam o automóvel, rebocam-o... |
V
|
iera para Lisboa, tirara o curcho (às vezes ainda resmoneava: maldito sotaque) de Economia,
casara, divorciara-se e voltara a casar, dois filhos, um do primeiro, outro do
segundo. E voltara a divorciar-se e hoje tinha um namorado, a amiga Eduarda que
era muito brincalhona chamava-lhe… namorido. Tem o carro no estacionamento
pago; olha o relógio, meu Deus já passam mais de quinze minutos da hora limite indicada
no parquímetro. Ainda vem o tipo da EMEL, tranca-lhe o automóvel e a grua
reboca-o - e estou fo…rnicada. Vira-se e acelera o passo. Ainda está para dar
um adeus com a mão ao manequim - mas não dá. Uma economista, três vezes casada,
três vezes divorciada, com dois filhos e um namorido não deve dizer adeus a um
manequim. Mesmo sendo de Freixo de Espada à Cinta.
"Ò tempo, volta pra trás..."(não mais de 40 anos)
ResponderEliminarMiramigo
EliminarDeixa o Mourão sossegado... :-)))
Abç do Leãozão
😂😂😂😂😂😂
Eliminar"Ò tempo, volta pra trás..."(não mais de 40 anos)
ResponderEliminarPorra! Duas vezes é demais...
Eliminar😭😭😭😭😭😭
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarNada é como era!!!
ResponderEliminarTudo em perfeita mutação.
Umas para melhor, outras para pior.
É a vida!!!
Abraço, amigo.
Irene Alves
Irenitamiga
EliminarPoizé. Mudança quer dizer em Goa venha para cá...
É, realmente, a vida...
Qjs do Leãozão
EStamos em período de transição...
ResponderEliminarAbraço grande e bom fim de semana
Sãozitamiga
EliminarPoizé, estemos mesmo..
Qjs do Leãozão
HenriquAmigo
ResponderEliminarAlguém lhe podia ter dito que podia ser manequim de montra no Bairro Vermelho de Amsterdam, sei lá. Aliás, deve ter sido isso que o pai pensou quando lhe arreou as chapadas.
Já agora... quando é que respondes aos meus mails, pá?
Abraço
Calinhosamigo
EliminarNo Bairro Vermelho? Eu diria mesmo muito mais: in de buurt rood? Coitadinha da moça (
arme meisje)
Mas ponde estás a mandar os imeiles? Para ferreira20091941@gmail.com? Manda mais para este e ponto final... :-))))
Abç do Leãozão
⛔ bairro vermelho ⛔
EliminarTeresinhamiga
EliminarOk, chefe, compreendi-te como diria o Vasco Santana...
kleine Käse
Leãozão
A vida em movimento. Mudanças e mais mudanças! Gostei das expressões do texto. Uma bela noite de fim de semana. Abraço
ResponderEliminarFrancisamigo
EliminarBem vindo! Gosto de te ver por cá e comentar! Agora só falta ser meu seguidor... Não é pedir muito...
Muito obrigado pelas tuas palavras; e também um agradecimento sincero pelo teu blogue. Profunda e seriamente erótico, mas não pornográfico. É obra - e tu sabes fazê-lo. Parabéns!
Adoro polemizar; ficas desde já convidado para polémicas, debates, conversas, decapitações, fuzilamentos e utilização múltipla de corta-unhas diversos...
Ah faltava-me ainda informar que também podes participar em cursos de gastronomia astronómica, calafetagem marítima e sexualidade de antropófagos e descascadores de feijão frade - ámen... Deo gratias; ite missa est :-)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Abç do Leãozão
Por favor, manda-me por imeile o teu... imeile, tá?
Henriquamigo:
ResponderEliminarO meu amigo tem uma imaginação tão fértil que já nem sei o que devo comentar :)
Se o sonho da cachopa era ser manequim de montra, porque diabo se casou, e logo duas vezes e a caminho da terceira :)
Quando às obras, livra! :D
Beijinho e bom fim de semana para todos aí em casa
Fernandinhamiga
EliminarQuanto a imaginação tão fértil embora a afirmação sendo tua, voto não Para escrevinhar alguma coisa que se safe são precisos 5% de imaginação e 95% de transpiração... :-))))))
A coitadinha da Alberta deu-lhe prákilo; podia ter pensado em se mangueira de bombeiro (honny soit ou enchedora de isqueiros ao domicilio; vidas...
Questões do foro particular - passo. Já me chegam as minhas...
Bjs da Raquel e qjs do Leãozão (vou já ali à esquina comprar 250 gramas de bons-fins-de-semanas)
Ferreira, que ambição tão estranha a miúda tinha.
ResponderEliminarManequim de montra deve ser mesmo seca. E se fosse um homem a sugerir-lhe não diria que era uma objectificação da mulher?
Isabelinhamiga
EliminarÉ com muito prazer que registo a tua vinda & comentário a esta modesta e pueril TRAVESSA - isto tá bem escrito, não tá?
Adoro objectos e objectivação. De mulheres? De manhã não; à tarde assim assim e há noite simmmmmm!!! A chatice é que já me esqueci do que fazer e como fazer; é, defenitivelmente a PDI.... :-))))
Qjs do Leãozão
De volta para te mandar um grande abraço e beijinhos para a Raquel.
ResponderEliminarCoimbramigo
EliminarPoizé... era doce mas acabou-se...
Qjs às tuas mininas e abç para tu do Leãozão
Por conta de uma vida real que seja satisfatória, há mulheres assim, a quererem ser o que só o sonho lhes permite.
ResponderEliminarGostei francamente deste seu conto. Apesar de alguma tristeza implícita, a sua narrativa lê-se mesmo com gosto.
Um beijo, meu Amigo.
Gracitamiga
EliminarEnfim, chegaste!!!! :-)
E o que mais me enche de alegria são as tuas palavras; sobretudo porque enviadas por uma Grande POETISA!!! Obrigado.
Qjs do Leãozão
Passando para te desejar uma grande e maravilhosa semana.
ResponderEliminarFrancisamigo
EliminarAgradeço e retribuo
Abç do Leãozão
Não realizou o seu sonho, mas ficámos a conhecer a sua história :)
ResponderEliminarbeijinhos
Gabrielamiga
EliminarSe todos os (bons) sonhos se concretizassem o Mundo seria muito melhor
Bjs da Raquel e qjs do Leãozão
Ou pior! 🌍
EliminarTeresinhamiga
EliminarQuem sabe?
kleine Käse
Leãozão
Uma história (conto) em que o talento do escritor vem ao de cima. Gostei deveras, Ferreiramigo!
ResponderEliminarAbraço
Agostinhamigo (I)
EliminarSe talento rima com cimento ou se momento rima com monumento ou se encantamento rima com apontamento então talento rima com nada.... :-))))
Muito obrigada
Abç do Leãozão
Uma história (conto) em que o talento do escritor vem ao de cima. Gostei deveras, Ferreiramigo!
ResponderEliminarAbraço
É como nos hipermercados: leve dois e pague três ??? Ver resposta acima
EliminarVer sff a resposta acima
EliminarHenriquAmigo,
ResponderEliminarMas que belo textículo aqui está! Tão imaginativo, que nem sei mesmo o que comente, vê lá tu.
Imagine-se que até um belo Freixo arranjaste e lhe puseste uma espada à cinta! Ele há coisas que me deixam sem fala.
Ah, mas vou falar-te uma coisa. As tuas publicações não andam a ser actualizadas, pois vejo a 'Nossa Travessa' lá no meu cantinho, com data de há cinco semanas atrás.
Ora esta Menina, de gosto que não lembraria ao Demo, tem pouquíssimo tempo de nascida. Vai daí, eu pensar que o post era antigo e já o tinha comentado.
Parabéns, Amigo Henrique, quem me dera ter a tua sapiência e paciência.
Um beijo bem repenicado e agradado.
Outro para a tua Raquel.
PS- Obrigada, muito obrigada, pela amizade demonstrada nas palavras que me deixas lá, pelo meu humilde tasquito. :)
Janitamiga
EliminarSei que sabes que gosto muito de ti (a Raquel está a ver televisão…) apenas tenho pena que uma comadri sete estrelas, alentejana convicta e firme, tenha optado por viver entre os tripeiros. Será pela torre dos Clérigos? Será pelas pontes? Será pelo vinho de Gai…, oops Porto? Enfim a razão tem coisas que o coração desconhece… Ondéke eu li isto?
Após este intróito começo por te agradecer pelas belas palavras com que me presenteaste; e já agora como aqui não censura, sabe-lo bem, continua a comentar que os teus comentários são bué de fixes.
Mas tenho de te aconselhar que metas uma acção no tribunal competente porque te digo aqui à puridade que o culpado desses tristes atrasos tem de ser o famigerado blogger que, como sabes, já me fez tantas que o insulto quotidianamente! Eu, tal como o Pôncio, daí lavo as minhas mãos.
No que concerne a sapiência e a paciência (isto tá muito bem escrito, não tá?...) as palavras são tuas, que também te agradeço. Mas disse – já não sei quem, maldita pdi! – que um textículo tem 10% de inspiração e 90% de transpiração.
Bjs da Raquel e qjs do Leãozão
________
Sabes como sou: pão, pão, queijo, queijo o que dá que por vezes seja um desbocado e quiçá um tanto inconveniente. Por isso, quando algo está mal digo mal; porém quando algo está bem digo sempre bem… portanto, o comentário que deixei no tem excelente blogue é o que senti e sinto é apenas a afirmação da categoria do teu Cantinho e da sua dona e habitante – que és tu…
Tenho para mim que a xô doutora é uma economista frustrada e os 3 divórcios, terão sido ocasionados pelo desejo profundo de tentar, ainda, ser modelo de montra :))
ResponderEliminarBela história, boa pronúncia, quase me vi por lá, por Viseu ehehehh
Nonamamiga
EliminarOra viva quem é uma flor!!! Adoro ver-te por cá, o teu comentário que te agradeço. Agora só falta ser minha seguidora o que não é pedir muito.
Quem sabe se um dia conseguirá ser, ainda que tenha as minhas dúvidas... E muito obrigado pelo que me dizes... :-)))))
Qjs do Leãozão
Li o comentário que fez à Janita. Que tem contra os tripeiros? hã hã??!!! Bom, parece querer guerra ahahahah
EliminarJá sou seguidora, e nem foi por pedir muito, nem me custou mesmo nada, anda distraído mas, deve ser mesmo do PDI que tantas vezes fala :)
Disse à Janita que é pão pão queijo queijo, ora pois... Que maravilha! É que sou sua xará, não fosse eu mulher do norte
Bom dia Sô Ferreira :)
Nonamamiga
EliminarSe quiseres fazer o favor vamos por alíneas:
a) Não senhora; nada tenho contra os tripeiros, o único problema é que são... tripeiros... Não quero abrir guerra nenhuma; já bastam os dois anos que entrei numa (dois em Angola) + três anos na "Metrópole"
b) já és minha seguidora? Não te vejo; se calhar preciso de mudar de cangalhas com mais dioptrias. Entre os 24 não te topo. Se calhar é mesmo a pdi - mas com ólicos...
c) A minha mãe nasceu em Rio Tinto (também podia ter sido em Rio Claro), mas foi com 7 (sete) meses de idade para Portalegre. Daí que era alentejana, graças aos meus avós obviamente maternos.
d) Em Angola onde vivi cerca de oito anos também se dizia xará à malta que tinha o mesmo nome; aproveito o ensejo para te pedir que me mandes por imeile o dito cujo nome vero. Muito obrigado;
e) Adoro malta que dê luta (claro que verbal ou escrita) e origine uma boa polémica tal como ténis de mesa uma para lá outra (refiro-me à bola. Evidentemente. Por isso espero (e desejo) que continuemos esta troca de ideias e de mimos.... :-))))))))))))))))))))))))))))))
Qjs do Leãozão
1. Já me encontrou nos seguidores?
Eliminar2. Também vivi em Angola
3. Noname aqui e na Moita - ah também por e-mail :)
4. Claro que vamos ter despiques, que serão apenas isso, nada de lutas ou guerras :)
Boa tarde Sô Ferreira
Nonamamiga
EliminarAioé... 1) Lhe procurou mesmo mas eu num consegue lhe encontrar;
2) Eu tamém: oito ano
3) Lhi pedi o seu nome verdadeiro, manda no meu imeile: ferreira20091941@gmail.com
4) Eu não gosta de maka, gosta mesmo é discutir, conversar
Hiju do Leãozão
~~~
ResponderEliminarUm conto irónico, com apontamentos eróticos, bem ao
gosto dos cavalheiros que ainda não apareceram...
No entanto, há pormenores com os quais não concordo.
São sempre divertidas as opções de vida que fazem as
crianças, mas calhou a Alberta a sorte de ter um pai
''analfabruto''...
O ambiente conflituoso em que cresceu contribuiu, sem
dúvida, para os seus insucessos matrimoniais,
Não acho bem achincalhar a Alberta devido ao sotaque,
um cicio que, por vezes, até é interessante.
Desta vez, deu-te para implicares com regionalismos,
afinal Alberta é uma «self made woman»...
Nem parece conto de um genuíno socialista!
~~Ps~~
Afilhado, tenho de pedir desculpa por ter andado
ausente do convívio desta Travessa, mas tive que
dar atenção aos meus familiares em férias no Algarve
e só me foi possível aceder a 'posts' de leitura rápida.
Espero a tua compreensão...
Beijos e abraços para ti e Raquel.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Madrinhamiga
EliminarBoa definição. Lamento que não concordes, mas como não sou bom juiz em causa própria eu concordo; melhor fora…
Não conheci nem conheço o pai da Alberta; não andámos na mesma escola primária, daí que não soubesse que senhor fosse “analfabruto” Butus só o que apanhou o César de Costas e aproveitou para dar-lhe a primeira facadela.
Não costumo achincalhar ninguém, apenas – como sabes – sou danado prá brincadeira (honny soit…); mas creio que o chotaque até tem alguma gracha…
Madrinhamiga
Sei que és muito persistente; mas como sabes, não antirregionalista bem pelo contrário e gosto muito de mulheres (seria muito pior, para mim, gostar de homens…) E adoro as “self made women”; e também sabes que sou um socialista da velha guarda – mas isso são outros cinco mal réis.
________
Muito obrigado pelo esclarecimento Que nem era necessário, conheço-te bem... virtualmente) do motivo da tua ausência e dos teus comentários (dos quais sempre gosto e aproveito o ensejo para desejar aos teus familiares umas excelentes férias no Marrocos do Norte. Por isso digo como dizia o Vasco Santana no “Pátio das Cantigas”: compreendi-te…
Bjs da Raquel e qjs do afilhado Leãozão
Gosto muito de ti, Leãozão...
Eliminar~~~~ Grande abraço.
~ Beijinhos para a Raquel.
Madrinhamiga
Eliminar... e eu adoro-te, querida Maria José, minha madrinha
Bjs da Raquel e qjs do Leãozão
Boa noite!
ResponderEliminarNão sei se estou no blogue certo. Mas não, não me zanguei, até porque não tenho nem nunca tive motivos. Se calhar nem sei se tenho este linkado. Mas, já vou tratar do asunto.
Sou sincera, nem li o seu post. Apenas vim "fazer as pazes" loooool (brinco). Vou já colocar as coisas em ordem.
Beijinhos
Cidáliamiga
EliminarMuito agradeço - uma vez mais - o teu esclarecimento; mas não é preciso "fazer as pazes" pois guerra nunca tivemos... :-)))
Mas faz lá o link...
Qjs do sempre amigo Leãozão
Oh, HenriquAmigo, estou aqui para te agradecer os preciosos comentários que me tens ofertado e são preciosíssimos, pelo que encerram de bondade e sabedoria.
ResponderEliminarTambém, aqui estou, para não fazer como os hipers, onde se pagam 3 e trazem 2.
Assim, fico a dever-te só um. Já cá tens dois!
Bom Domingo e um big abraço, com amizade, para ti e tua Raquel.
Janita
Janitamiga
ResponderEliminarEstou emocionado com as tuas palavras que, em meu entender são muito atenciosas, mas, perdoa-me, julgo que não mereço tanto; porém vêm duma Amiga que me enche de orgulho por ser minha... Amiga, uma alentejana de raça que só tem uma pequena desgraça: viver no Puerto. No melhor pano cai uma nódoa...
Totalmente em desacordo: escrevi pague três leve dois. Os sôres Belmiro, Soares Santos e Amorim que me desmintam, se forem cap...zes disso. Vai por aí uma "desgarrada" que nem te conto!... :-))))))))
Bjs da Raquel e qjs do Leãozão - envergonhado com o que dizes
Passando pra te desejar uma feliz e inspiradora semana amigo poeta. Um grande abraço. Aproveitando a oportunidade quero mais uma vez parabenizar a sua mente inspiradora e criativa por este texto que nos fazem viajar pelo caminho da reflexão...
ResponderEliminarFrancisamigo
ResponderEliminarMuito e mito obrigado
Abç do Leãozão
Há coisas que não se compreendem. Um manequim de montra achim funciona a pilhas ou à manivela? Tu tens uma imaginação prodigiosa, se não, explica lá a subtileza do nome da pretendente: Alberta?!
ResponderEliminarEstará ainda desempregada a fazer uorquechopes por conta do Fundo de Desemprego?
Venha outro que este foi bom.
Abraço, Leãozao.
Agostinhamigo (II)
ResponderEliminarCom a crise - que está para durar - que restava à Alberta? Ainda tinha pensado em se calceteira aquosa no lago Titicaca mas a falta de caulino era total e obviamente uma larga barreira a transpor.
Por isso também pôs a hipótese de correr os 100 metros barreiras, mas o Rio estava cheio de jihadistas sambando, ornamentados com as cinco argolas olímpicas e portanto com receio de meter o pé na argola foi para equilibris..., oops, economista.
Não se pode ter tudo...
Abç do Leãozão
Amigo Henrique
ResponderEliminarTodas as pessoas pensam naquilo que gostariam de fazer, quando forem grandes.
Acontece que, de momento e com a situação que estamos a viver, mesmo chegadas à idade adulta, continuam a sonhar ,porque, na maior parte dos casos, não fazem nada relacionado com a formação académica que possuem.
Não sei se seria o caso, porque uma economista não deve ter grandes dificuldades de colocação, penso eu. Mas esta era especial: uma criação tua, muito bem descrita, indo até ao pormenor da fala!
Bom fim de semana.
Um abraço
Beatriz