2023-02-11

 Ainda o Mundial do Qatar

 

* Onde "também aparece" a China ...

 


Mais uma contribuição do Alberto Guimarães que revela a intervenção no Mundial 2022 no Qatar dum país que cada vez mais é uma grande potência no palco do Mundo. O recente episódio do balão/espião chinês abatido por um caça F - 22 Raptor, trouxe à cena aquilo que já o nosso Eça de Queiroz rotulava de “perigo amarelo”. Premonitório?

Antunes Ferreira

Os tempos do Mundo dividido entre duas grandes potências já deram o que tinham a dar? Sem recuarmos muitos séculos na História salta à evidência o tratado de  Tordesilhas entre o reinos de Portugal e da Espanha unificada com os reis Católicos, que contemplava as terras descobertas e ou conquistadas pelos navegadores e militares dos dois reinos.

 

Mas aí ainda se registava o papel predominante do papado. A autoridade dos papas levava que estes através de bulas determinassem se os acordos (e foram vários antes de se alcançar Tordesilhas) eram ou não válidos em conformidade com o direito eclesiástico. Bem, não fora exactamente assim; como em todas as negociações nos bastidores reinaram os “arranjinhos”, o “disse-que-disse-mas-não-disse”, as intrigas, a corrupção enfim. Zangam-se as comadres…

 


Salte-se, agora no tempo para se chegar às conferências de Yalta e Potsdam onde os chefes dos governos dos Estados Unidos, Reino Unido e União Soviética no pós II Guerra Mundial dividiram a Europa (e o Mundo) em zonas comunistas e não comunistas. Estava iniciada a Guerra Fria, onde a meaça nuclear estabeleceu um “equilíbrio” precário, mas também subsistiram conflitos armados e bem sangrentos por todo o Mundo com ameaças reciprocas.

 

De qualquer forma, este orbe terráqueo em que vivemos (ou melhor sobrevivemos) habituou-se à existência de duas superpotências que se foram armando cada vez com maior poder de fogo, acentuando-se assim a dicotomia simplista entre o “BOM” e o “MAU”. Entretanto outros países foram adquirindo a tecnologia nuclear e fabricando as suas próprias bombas e mísseis,

 

De todos o mais preocupante é, sem margem para dúvidas, a Coreia do Norte de Kim Jong-un, cujo potencial parece ser perigosíssimo. Trata-se de um país realmente incompreensível: o povo passa fome, os militares são tratados nas palminas como heróis e considerados o esteio da nação. Contudo, por mais ameaçador que seja o seu discurso, subsiste a divisão entre as duas superpotências.

 

Contudo do lado do Kremlin com a queda da URSS houve mudanças apreciáveis. Sobretudo a nível militar. De acordo com “especialistas” Moscovo perdeu a potência que tinha ou, pelo menos, uma parte dela. A aventura da guerra da Ucrânia parece indicar que a máquina castrense da Federação Russa já teve melhores dias.

 

No entanto, ainda é cedo para se tirarem conclusões sobre o tema pois  guerra está longe de ter fim. Acordos de paz – onde estão ou estarão eles? O recurso aventado pelo czar Vladimir Putin à arma nuclear não me parece ser muito preocupante. A retaliação nos mesmo termos seria a catástrofe mundial. A III Guerra não se descortina no horizonte. E ainda a procissão saiu há um ano do adro.

 

Neste quadro bipolar cada vez mais se vem acentuando o papel importantíssimo da República Popular da China que se tornou na segunda potência económica do Mundo. As suas empresas começaram por “invadir” países do Terceiro Mundo mas depressa se estenderam pela Terra inteira. A princípio as “lojas dos chineses” que têm “tudo” foram-se instalando discretamente e bem assim os restaurantes.



 

Temos entre nós, aqui em Portugal o exemplo disso: não há sitio por mais pequeno que seja que não tenha uma “loja do chinês” onde se pode adquirir desde roupa e artigos escolares a electrodomésticos. Há grandes armazéns que abastecem os revendedores e a cadeia não tem fim. Com maior ou menor dificuldade linguística eles continuam a vender “tudo” e a preços mais baratos. Longe vão os tempos dos chineses que vendiam gravatas nos Restauradores e no Rossio.

 


Por outro lado empresas chinesas foram entrando em portuguesas, desnecessário se torna lembrar  EDP. Este é o panorama no nosso país à semelhança aliás do que se passa noutros. Convém não esquecer a actividade das Tríades, as mafias chinesas que por toda a parte controlam a actividade comercial dos cidadãos oriundos da RPC, nomeadamente de Macau.

 

Isto leva-me a publicar o texto que se segue. Deve ler-se com tenção poi ele é bem esclarecedor do papel da China de hoje no Mundo.    

  

Qual foi o país que ganhou a Taça do Mundo FIFA de 2022? Se a sua resposta for Argentina, está certo, é a verdade, mas há outro país que ganhou o Mundial sem jogar uma única partida. E esse país foi a China. Se não concorda com o que aqui lhe dizemos, vamos apresentar as dez (10) maneiras pelas quais a China trabalhou silenciosamente nos bastidores da competição que decorreu no Qatar...




Primeiro: Os edifícios da toda a cidade que englobaram os estádios, os hotéis, os edifícios administrativos, as instalações das delegações, das equipas, treinadores e acompanhante, dos árbitros, dos dirigentes da FIFA, dos elementos do Qatar que fizeram a ligação com os participantes e outros, os centros de informação, etc.  receberam electricidade verde de uma central de energia solar de última geração construída pela Power Construction Corporation na China.

Segundo: As pessoas foram levadas para onde precisavam ir numa frota de 888 autocarros totalmente eléctricos, fabricados pela Yutong Bus, uma empresa chinesa que se tornou discretamente, até onde se sabe, a maior fabricante de autocarros do mundo.



Terceiro: O estádio principal foi construído pela China Railway Construction Corporation: a empresa que surgiu na África, na Europa e no mundo, conhecida pela sua capacidade excepcional de criar infraestrutura em ambientes desafiadores.

Quarto: O que é um evento desportivo sem lembranças? Estima-se que quase 70% das mercadorias relacionadas com o Mundial 2022, desde bolas de futebol a bandeiras, camisetas e apitos, vieram de um único local na China, uma cidade no sudeste da China chamada Yiwu.




Quinto: Um grande reservatório especialmente construído para fornecer água potável para atletas e assistentes foi construído pelo Gezhouba Group, de Wuhan.

Sexto:
A construção dos estádios exigiu uma grande quantidade de equipamentos pesados, de enormes máquinas de terraplenagem a guindastes - cerca de 100 deles foram fornecidos pela empresa chinesa Sany Heavy Industry, uma das maiores construtoras do mundo.

Sétimo: O mais inovador era o passo diagonal 974, que podia ser desmontado e remontado em qualquer lugar. O projecto de 974 blocos foi projectado por um arquiteto espanhol da China International Marine Container.




Oitavo: Observou todas as luzes de LED em todos os lugares? Eles vieram do Grupo Unilumin na China.

Nono: A maioria das pessoas diz que os condicionadores de ar são necessários para sobreviver naquele ambiente — e a Midea da China forneceu 2.500 aparelhos de AC para o evento.

Décimo: Por último, mas não menos importante, este foi o evento desportivo mais caro da história do mundo e precisava de muito apoio corporativo. Dezanove (19) empresas chinesas se inscreveram para patrocinar o evento, claro através de publicidade.

 

 

25 comentários:

  1. A rota dis descobrimentos invertida... do Oriente para o Ocidente com escala em África.
    Continua...
    Raulzinho

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    1. Meu caro akañadamigo
      É bem verdade o que dizes. Sem tentar fazer comparações (que seriam espúrias) aquilo a que estamos a assistir - e a viver - é a alteração do sistema bipolar que vinha subsistindo. Vamos ver - se acaso o pudermos fazer... - no que isto vai dar. A propósito, o balão não só espiava os EUA mas também o Canadá em que vocês os Palhaus vivem.
      Abreijos
      Henrique

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    1. Meu caríssimo Carlosamigo
      Muito obrigado pelo que me dizes. Isto está a aquecer. Temos de ver até a RPC irá. Para já vai mesmo muito muito forte; fortíssima!
      Abração
      Henrique

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  3. Teresa Palmira Hoffbauer11 de fevereiro de 2023 às 16:20

    Que a China tivesse as mãos no Mundial de Catar é „neve de ontem“.
    O balão da China abatido forneceu mais informações aos EUA do que à China, dizem fontes do Pentágono. Devido ao incidente, a relação entre as superpotências cai abaixo de zero. A bola agora está na quadra chinesa.
    O líder chinês não é um „menino de coro“ como o líder russo.
    Se os Yankees não se põem a pau, são reduzidos a cacos ☠️

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  4. Minha querida Terezinhamiga
    A espionagem é um actividade velha como o Mundo. Desta feita o que se passou no Mundial do Qatar 2022 quanto à intervenção das empresas chinesas pareceu-me de interesse pelo menos para quem se interessa pelo que se passa pelo orbe terráqueo. Não se pode negar que a RPC é hoje uma superpotência que veio alterar a dicotomia existente entre Washington e Moscovo.
    O enumerar das empresas chinesas que ganharam com o Mundial organizado sob a égide da FIFA é bem o exemplo da implantação económico-financeira de Beijing pela Terra sobressaltando os dois colossos que detinham as rédeas desse sistema ao longo de quase cem anos, ou seja desde 1945.
    Concordo contigo: Xi Jimping não é Vladimir Putin. Para mim é muito mais político e, sobretudo, mais inteligente e mais esperto, por trás do seu sorriso enigmático esconde-se toda a sabedoria oriental. A quem aproveita a espionagem? Ao que espiona ou a quem é espionado? Temos de esperar para ver. O problema é que já não temos muito tempo…
    Küsse & Käse
    Henrique

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  5. Assustador, tudo o que aqui fiquei a saber acerca desse trabalho silêncioso desenvolvido por baixos dos panos, sob o controlo chinês, para o Mundial no Qatar.
    Paulatinamente, há décadas que foram abrindo as lojecas que têm tudo a preços competitivos, pelo mundo afora.
    Sabes o que concluo Henrique? Quando o mundo, essencialmente cá pela velha Europa, dermos conta estamos todos sob o jugo chinês...
    Ainda vamos ter saudades do tempo de quem não era por ele era contra ele, se bem me entendes. Livra!!

    Beijinhos, Amigo Henrique.

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    1. Minha querida Janitamiga
      Por vezes na vida dos jornalistas acontecem coisas do arco da velha. Uma que me sucedeu disse respeito à República Popular da China. Curiosamente, foi o adido militar da embaixada chinesa que era então na Lapa (e que continua a ser), o camarada general Li Peng Xu, que me perguntou se estaria interessado em visitar o seu país. O convite foi depois formulado durante um almoço ma embaixada pelo embaixador Ji Quing Li. Estávamos em Março de 1989.
      Partimos, a Raquel e eu (o convite fora extensivo à minha esposa) em Junho desse ano para fazer um périplo (pequeno) pelo país que em tempos fora chamado o Império do Meio Zhōngguó (中國/Terra Central).
      Assim aconteceu. Tinha pedido para me encontrar (e talvez entrevistar) o homem do momento Deng Xiaoping o criador do espantoso ditado “um país – dois sistemas” que muitos consideraram o “comunismo capitalista…”. Mas, tal não aconteceu porque segundo me informaram ele estava assoberbado por inúmeros trabalhos.
      Falei, no entanto, com o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros Huang Hua, na altura um dos vice-presidentes da Assembleia Nacional Popular que me ofereceu um jantar. Foi aí que tive a oportunidade de lhe falar (por intermédio do meu intérprete, um trapalhão) o que se passava na praça Tiananmen (praça da Paz Celestial) onde um protesto dos estudantes pedindo democracia e liberdade dera origem a um massacre.
      Hua fez um sorriso “celestial” e respondeu-me que os estudantes eram jovens e portanto tinham de ser educados e passou de imediato a conversa para a opinião que eu tivera da visita a uma parte da Grande Muralha.
      A China é assim minha querida Janitamiga. Já em 1989, mais precisamente no sábado 4 de Junho ainda havia poucos automóveis nas cidades, nas quais reinava a bicicleta. Mas os dois sistemas do Deng já começavam a funcionar. Em Xangai assisti à abertura da Bolsa. Quem diria? O Mao decerto teria dado ene voltas no tumulo…
      Beijos & queijos
      Henrique

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  6. Duas notas, FerreirAmigo.
    A primeira para o Kim.
    Doido varrido, assassinou o irmão e obrigou os sobrinhos (colegas e amigos da minha filha mais velha na escola) a desaparecerem do mapa para não terem o mesmo fim.
    A segunda para a China.
    Já ouviste falar em soft power?
    Olha para o que a China está a fazer no Mundo.
    Em silêncio, nos bastidores, enquanto a rapaziada se distrai com balões.
    Abração, boa semana

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    1. Caro Pedramigo
      Tudo indica que o soft power veio para ficar o que é mais do que preocupante, Não há limites, não há fronteiras, existe apenas e há que tomar medidas - mas quais, onde, como, por quem? pelo que me toca limito-me a constatar o que se vai passando e a aspirar que os meus netos não se vejam envolvidos numa catástrofe de dimensões incalculáveis, longe vá o agouro.
      A posição das empresas chinesas no Mundial do Qatar tinha (e tem) de ser desmascarada. Elas estão já implantadas pelo Mundo e cada vez mais vão conquistando novos países e - naturalmente - novos mercados. A tecnologia de ponta que possuem (a preços baixíssimos) permite-lhe concorrer em pé de desigualdade.
      Vocês aí em Macau (uma Região cd vez menos Especial) estão em contacto directo com com o dragão chinês. Que tal se vão dando?
      擁抱 Abração
      恩里克 Henrique

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    2. Da China vem o dinheiro e vem a tenaz, FerreirAmigo.
      Macau não sobrevive sem a China.
      E para sobreviver com a China tem de adoptar regras que o País exige ao Segundo Sistema.
      Nada de inesperado.
      Mas muito mais acentuado depois do que aconteceu em Hong Kong.
      Abração

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    3. Caro Pedramigo
      É uma verdade - mas é também uma fatalidade. No entanto, aqui de longe - e há muitos anos que não vou a Macau, apenas recebo videos que mostram a espantosa transformação da terra que conheci - compreendo que vocês têm de aceitar o que se passa e viver com isso.
      O que não quer dizer que eu não critique o que se passa na RPC e com a RPC. Mas entendo que vocês - e se calhar tu em especial - tens de comer e calar. A vida é madrasta!
      擁抱 Abração
      恩里克 Henrique

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    4. Macau mudou MUITO. A zona onde antes havia lama e lodo é hoje puro luxo e ostentação. Como não há almoços grátis, com toda essa febre veio a "conta". Não fico calado (hoje até faço barulho) mas também não piso terrenos que sei que têm areia movediça.
      Abração

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    5. Meu caro Pedramigo
      Disseste tudo. Compreendi tudo. Continua. É preciso viver e escolheste. Boa sorte é o que te desejo sinceramente..
      擁抱 Abração
      恩里克 Henrique

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  7. Primeiro temos uma lição de História. A seguir a perturbante sensação de que a China quer controlar tudo e todos. O mundo em que vivemos é assustador, meu Amigo. Um gosto lê-lo.
    Uma boa semana com muita saúde.
    Um beijo.

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  8. Querida Gracinhamiga
    Vou tentando estar atento ao que se vai passando pela Terra em que vivemos e que é a única que temos. Socorro-me - e é este o caso - das experiencias que vivi como esta na China e num momento tão melindroso. E, como muito bem dizes, estamos assustados - pelo menos os que são conscientes dos perigos que todos os dias se nos deparam.
    Felizmente (ou infelizmente) a grande massa populacional não se dá conta disso e continua a viver na sua santa ignorância. Talvez seja melhor assim porque um pânico colectivo seria também ele uma catástrofe.
    Beijos & queijos
    Henrique, o teu admirador de sempre e para sempre

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  9. Gostei de relembrar a História, porque adoro História e porque se não soubermos o passado corremos muitos riscos no futuro.

    Não perdoo a Passos e Portas, entre outras coisas, a entrega da EDP à China.

    Impressionante a maneira como a China se vai apoderando do mundo....

    Abraço , meu amigo, bom resto de semana

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  10. Querida Sãozitamiga
    Eu também não perdoo essa negociata com a China Three Gorges que ficou como accionista maioritária da EDP. Tudo se inscreveu no processo levado a cabo pela intervenção da troika que deu como resultado termos perdido funções básicas para Portugal.
    Mas como sou também um amante da História e gosto de tentar entender as estórias de que ela é feita ainda teremos de deixar passar o tempo para com alguma distância percebermos o alcance de (quase) tudo o que aconteceu nesse período conturbado.
    Beijos & queijos
    Henrique

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  11. Não imaginava tanta tinta da China no Qatar. Ficámos a olhar para o Ronaldo e para a bola e não vimos o negócio chinês nas entrelinhas.
    Sei que foi a Europa que nos obrigou a vender a EDP e a GALP. Mas o que ficou nas mãos dos chineses pode ser um enorme perigo.
    Grande post, como sempre. Gostei de ler.
    Continuação de boa semana, caro amigo Henrique.
    Abraço.

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    1. Caríssimo Jaimamigo
      Pois foi assim, eu também não sabia, mas a informação é isso mesmo, serve para nos dar a conhecer o que se passa à nossa volta e que ignoramos.
      No que concerne às empresas em causa, a trika não foi apenas a Europa foi sobretudo o grande capital que não queria que Portugal ficasse a dever o que quer que fosse. Mas ainda vamos ver o que se 'seguirá...
      Abração
      Henrique

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  12. Muito interessante esta postagem, que nos dá uma visão geral desde o Tratado de Tordesilhas até à actualidade.
    É preocupante a posição que a China vai ocupando no mundo. Não tardará muito... ficamos todos com os olhos em bico...

    Obrigada pela tua presença no Aniversário do meu blog. Ele agradece, e diz que gostou muito de te ver lá...😊

    Continuação de boa semana.
    Beijinhos
    MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS

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    1. Querida Mariazitamiga
      Com a China ou sem a China já andamos (quase) todos com os olhos em bico de tal forma a vida nos está a decorrer. Talvez devesse personalizar e devesse dizer me - mas olhando em volta cada vez mais estou preocupado.
      Repito os parabéns pois bem os os mereces.
      Beijos & queijos
      Henrique

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  13. Olá, amigo Henrique, aprendi que a História é feita não apenas por historiador,
    mas por cronistas e jornalistas. Nestes dois últimos, apoiam-se os historiadores. Então, o historiador analisa os documentos sem deixar de consultar a crônica
    e o jornal. Nesta sua postagem, caro amigo Ferreira, pude constatar o que acabo de dizer. O amigo Ferreira começa em Qatar, passa pelo Tratado de Tordesilhas , entra na China e retorna a Qatar. Tudo que aí está escrito pelo Jornalista- historiador, foi de
    grande surpresa para mim, no que diz respeito à “ participação” da China na última Copa do Mundo. Vi que a China foi a grande campeã, para minha surpresa, pois faturou alto nesse Campeonato. Não sabia nada disso!
    Votos de um bom final de semana, com muita saúde e paz.
    Grande abraço!

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    1. Meu caro Pedramigo
      Muito obrigado pelas tuas palavras. No que me concerne faço o que posso dentro daquilo que sei e do que me documento. De outra maneira não me arriscaria a publicar informações que amigos antigos (como é o caso do Alberto Guimarães) me enviam e que acho curiosas e ou interessantes.
      Este tema da China tem muito que se lhe diga. A RPC é hoje, talvez, a maior potência do Mundo. Tem tecnologia própria – já não precisa de copiar coisas de outras origens – mas continua a espiar.
      Tem o maior exército do Mundo e não exibe os misseis de que por força dispõe. Entrou nas economias de praticamente todos os países começando pelo “auxilio e apoio” aos do Terceiro Mundo e estendendo-se qual polvo ciclópico pelo orbe terráqueo. Falta-lhe – por enquanto – dominar o mercado financeiro pois ainda não possui uma moeda forte que rivalize com o dólar ou com o euro. Mas o renminbi um dia destas vai aparecer em força -é o que eu penso.
      Abração
      Henrique

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  14. Querido amigo Henrique, primeiro li esse teu excelente texto, sobre as peripécias acontecidas em Qatar, o que aprendi muito, não sabia isso que contaste da China! Olalá!!! Essa foi boa, amigo!
    Gosto de aprender, há coisas que jamais pensamos, mas vem um "Henrique da vida" e nos dá as coisas na bandeja, ou seja, numa "Travessa! " 😅😄😂
    Só tenho a agradecer, querido amigo.
    Agora vou ler a postagem de cima!!
    Beijinhos a ti e Raquel.

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